Direcção
Executiva da Rádio Capital FM denuncia o que diz ser “tentativas de silenciar a
estação”
Bissau,27 Mar 20(ANG) – “A rádio Capital FM acaba de ser, mais
uma vez , atacada por um grupo de pessoas armado, não identificado, mas com
uniforme militar”,denunciou o Adjunto Director Executivo desta estação emissora
privada numa conferencia de imprensa.
Sumba Nansil considera o acto de covarde, que aconteceu pouco mais das
23
horas, do dia 24 de março, vitimando o seu jornalista, Serifo T. Camará, que
acabava de editar o último jornal da noite.
“É bom dizer que a situação não é nova. Mudou-se apenas o modus operandi.
Até aqui eram ataques verbais, tentativas de intimidações por vias judiciais,
através de sucessivas notificações/queixas que a direção da Rádio Capital tem
assistido nos últimos tempos”, explicou Sumba Nansil.
Informa que, em face desta “condenável realidade”, não tem outra
interpretação, se não afirmar, perentoriamente, que se trata de uma “tentativa
de silenciar” uma das mais activas rádios da Guiné-Bissau, cuja missão assenta
e assentará apenas na verdade e no rigor de informação.
“Com o agravar da situação, viemos, por este meio, não só denunciar a
perseguição de que estamos a ser alvo, desde 2017, por parte do então
Primeiro-ministro, hoje autoproclamado Presidente da Republica”, disse Nansil.
Recordou que, na cronologia dos factos recentes, durante uma semana, três dos jornalistas da
Rádio Capital FM, foram chamados à justiça, “numa estratégia única de fazer-nos
calar e submeter-se ao silêncio absoluto”, quando o povo augura pela liberdade
e autodeterminação.
“Tal como havíamos referido, a Direção da Rádio Capital FM, renova ao conhecimento de todos os guineenses que esses condenáveis actos praticados por homens armados e com fardamentos militares, que põem em causa a integridade física de todo o pessoal, sejam levados em conta e os seus presumíveis autores responsabilizados judicial e criminalmente”, disse..ANG/ÂC//SG
“Tal como havíamos referido, a Direção da Rádio Capital FM, renova ao conhecimento de todos os guineenses que esses condenáveis actos praticados por homens armados e com fardamentos militares, que põem em causa a integridade física de todo o pessoal, sejam levados em conta e os seus presumíveis autores responsabilizados judicial e criminalmente”, disse..ANG/ÂC//SG
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