segunda-feira, 2 de março de 2020

CEDEAO


Comissão  condena “acções que vão contra valores e  princípios democráticos na  Guiné-Bissau”

Bissau, 02 Mar 20 (ANG) - A Comissão da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) condenou firmemente as vias de força e das acções que vão contra valores e  princípios democráticos na  Guiné-Bissau desencadeado por candidato Umaro Sissoco Embalo com envolvimento dos militares.
Presidente da Comissão da CEDEAO 

A informação consta num comunicado da CEDEAO à que a  ANG teve acesso hoje e que foi produzida no dia 01 do corrente mês para mostrar a posição da organização sub-regional  face a situação que se verifica no país.

De acordo com o documento, a  comissão da CEDEAO diz ser  lamentável o envolvimento de forças de Defesa e Segurança no cenário político, e apela-lhes à se manterem afastados dos assuntos políticos e de limitarem apenas a observar a posição de neutralidade absoluta dos actores políticos.

A Comissão de CEDEAO recorda que em consequência, os termos dos seus  precedentes comunicados públicos, 21 e 28 de Fevereiro do corrente ano, ficou sublinhado que a CEDEAO nao pode reconhecer orgânicas criados fora do quadro institucional.

Reiterou a necessidade absoluta de seguir o processo eleitoral em curso que deve ir na base das regras com o objectivo de solucionar o impasse pós eleitoral.

A comissão da CEDEAO lança um apelo aos actores implicados na crise pós eleitoral no sentido de deixarem as coisas que podem agravar ainda mais a situação de crise e  que podem comprometer a paz e ordem constitucional da Guiné-Bissau.

A Comissão de CEDEAO pretende concertar com todos os seus parceiros, em particular a União Africana, as Nações Unidas, a Comunidade dos Países da Língua Portuguesa e da União Económica e Monetária da África de Oeste para evitarem de apoiar processos não legal que optam para estabilidade, paz na Guiné-Bissau assim como nas regiões.

A comissão reitera o seu engajamento em continuar a trabalhar ao lado da Guiné-Bissau para que o país possa voltar a normalidade política e institucional com o objectivo de alcançar a paz e o desenvolvimento.

A Guiné-Bissau vive mais um momento de especial tensão política, depois de Umaro Sissoco Embaló ter demitido na sexta-feira Aristides Gomes do cargo de primeiro-ministro e nomeado Nuno Nabian, que tomou posse no Domingo.


Umaro Sissoco Embaló, dado como vencedor da segunda volta das presidenciais da Guiné-Bissau pela Comissão Nacional de Eleições, tomou posse simbolicamente como Presidente guineense na quinta-feira, numa altura em que o Supremo Tribunal de Justiça ainda analisa um recurso de contencioso eleitoral interposto pela candidatura de Domingos Simões Pereira.

Após estas decisões, registaram-se movimentações militares, com os militares a ocuparem várias instituições de Estado, incluindo a rádio e a televisão públicas, de onde os funcionários foram retirados e cujas emissões foram suspensas.

Cipriano Cassamá, que tinha tomado posse na sexta-feira como Presidente interino, com base no artigo da Constituição que prevê que a segunda figura do Estado tome posse em caso de vacatura na chefia do Estado, renunciou no Domingo ao cargo por razões de segurança.
ANG/AALS/ÂC//SG

1 comentário:

  1. Nos povo da Guine, perguntamos, sera que a CEDEAO observa a pena que o povo da Guine enfrenta, nao, esta comissao joga simplesmente pelos seus interesses pessoaos, este que remarcamos, porque se um pais com primeiro ministro que se enriquecem e decide nao pagar salarios, cortar salarios dos professores, insultar o povo, se é assim que a comissao da CEDEAO FICA BEM, é porque ha um gato por de tras, o que nao acontece noutros paises que querem que o povo da Guine vive em esmola, nao vamos aceitar isso porque temos direito como outros

    QUE DEUS ABENÇOA A GUINE BISSAU

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