Mais de 7.000 mortes em 175 mil infectados em todo o mundo
Bissau,
17 mar 20 (ANG) - O número de mortes relacionadas com o novo coronavírus
excedeu os 7.000 em todo o mundo, após o anúncio pela Itália de 349 novos
óbitos, de acordo com um balanço da AFP com dados até às 17:00 de
segunda-feira.
Um
total de 7.007 pessoas morreram devido a 175.530 casos de contaminação
identificados em 145 países e territórios, desde o princípio da pandemia, em
Dezembro passado.
A
seguir à China, que tem o maior número de mortes (3.213), a Itália é o país
mais afectado, com 2.158 mortes em 27.980 casos relatados, o Irão, com 853
mortos em 14.991 casos, Espanha, com 309 mortos em 9.191 casos e França, com
127 mortos em 5.423 casos.
No
entanto, alerta a AFP, o número de casos diagnosticados reflecte apenas
imperfeitamente a realidade, com um grande número de países agora a testar
apenas os casos que requerem atendimento hospitalar.
Desde a
contagem realizada no dia anterior, às 17:00 de domingo, 587 novas mortes e
11.597 novos casos foram registados em todo o mundo.
Os
países com mais mortes em 24 horas são a Itália, com 349 novas mortes, o Irão
(129) e a França (36).
A China
(excluindo os territórios de Hong Kong e Macau), onde a epidemia se declarou no
final de Dezembro, contabilizou um total de 80.860 casos, incluindo 3.213
mortes e 67.490 curas. Dezasseis novos casos e 14 novas mortes foram anunciados
entre domingo e hoje.
Noutras
partes do mundo, registou-se um total de 3.794 mortes (573 novas), até às
17:00, para 94.676 casos (11.581 novos).
Os
países mais afitados depois da China são a Itália, com 2.158 mortes, para
27.980 casos, o Irão com 853 mortes (14.991 casos), a Espanha, com 309 mortes
(9.191 casos), e a França com 127 mortes (5.423 casos).
Desde
domingo, às 17:00, Portugal, Bahrein, Hungria, Guatemala e Luxemburgo
anunciaram as primeiras mortes provocadas pela Covid-19, a doença provocada
pelo novo coronavírus.
Trinidad
e Tobago, Libéria, Somália e Tanzânia anunciaram o diagnóstico dos primeiros
casos.
A Ásia
totalizava hoje 92.260 casos (3.337 mortes), a Europa 61.073 casos (2.711
mortes), o Médio Oriente 16.530 casos (869 mortes), Estados Unidos e Canadá
4.126 casos (70 mortes), América Latina e Caribe 815 casos (sete mortes),
África 374 casos (oito mortes) e 358 casos na Oceânia (5 mortes).
O
balanço da AFP é compilado a partir de dados recolhidos pelos escritórios da
agência, autoridades nacionais competentes e informações da Organização Mundial
da Saúde (OMS).
A
primeira morte em Portugal, anunciada pela ministra da Saúde, Marta Temido, foi
a de um homem de 80 anos, com “várias patologias associadas” que estava
internado há vários dias no Hospital de Santa Maria, em Lisboa.
Há 331
pessoas infectadas até hoje, segundo o boletim diário da Direcção-geral da
Saúde (DGS).
Dos casos confirmados, 192 estão a recuperar em casa e 139 estão internados, 18 dos quais em Unidades de Cuidados Intensivos (UCI).
Dos casos confirmados, 192 estão a recuperar em casa e 139 estão internados, 18 dos quais em Unidades de Cuidados Intensivos (UCI).
O boletim
da DGS assinala 2.908 casos suspeitos até hoje, dos quais 374 aguardavam
resultado laboratorial.
Das
pessoas infectadas em Portugal, três recuperaram.
De
acordo com o boletim, há 4.592 contactos em vigilância pelas autoridades de
saúde.
Actualmente,
há 18 cadeias de transmissão activas em Portugal, mais quatro do que no
domingo.
O
Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, convocou uma reunião do
Conselho de Estado para quarta-feira, para discutir a eventual decisão de
decretar o estado de emergência.
Portugal
está em estado de alerta desde sexta-feira, e o Governo colocou os meios de
protecção civil e as forças e serviços de segurança em prontidão.
Entre
as medidas para conter a pandemia, o Governo suspendeu as actividades lectivas
presenciais em todas as escolas a partir de hoje, e impôs restrições em
estabelecimentos comerciais e transportes, entre outras.
O
Governo também anunciou hoje o controlo de fronteiras terrestres com Espanha,
passando a existir nove pontos de passagem e exclusivamente destinados para
transporte de mercadorias e trabalhadores que tenham que se deslocar por razões
profissionais. ANG/Inforpress/Lusa
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