sexta-feira, 13 de março de 2020

Direitos Humanos


                  Relatório norte-americano aponta falhas nos PALOP
Bissau, 13 mar 20 (ANG) -  O relatório norte-americano sobre Direitos Humanos destaca corrupção e violência doméstica em São Tomé e Príncipe, detenções e mortes arbitrárias em Moçambique, impunidade e corrupção na Guiné-Bissau, aponta falhas na protecção das crianças em Cabo Verde, e cultura da impunidade e corrupção em Angola.
Divulgado, esta quarta-feira, o relatório anual do Departamento de Estado norte-americano sobre os direitos humanos relativo a 2019.
No que aos países africanos de expressão portuguesa diz respeito, pode ler-se no documento que o Governo de Angola deu passos importantes para punir os abusos de direitos humanos, mas alerta que a impunidade das autoridades e uma aplicação uniforme da legislação anticorrupção continuam a ser um grave problema no país.
Sobre Cabo Verde, o Departamento de Estado reconhece as medidas tomadas para investigar e punir violações dos direitos humanos, mas denuncia falhas que persistem na protecção das crianças da violência e do trabalho em condições precária e alerta, igualmente, para a violência contra mulheres e meninas.
Corrupção e impunidade são principais problemas da Guiné-Bissau. Diz o relatório norte-americano que as más condições das prisões, falta de independência judicial, corrupção, impunidade, tráfico de pessoas e alegado envolvimento das autoridades no narcotráfico são os maiores problemas que afetam os direitos humanos na Guiné-Bissau.
O departamento de Estado norte-americano, também, identificou problemas de direitos humanos em Moçambique, durante 2019. Detenções e mortes arbitrárias pelas forças de segurança, más condições de prisão, corrupção, violência contra as mulheres e ineficiência judicial foram alguns dos identificados.
Em São Tomé e Príncipe, a corrupção de altos funcionários, longas prisões preventivas e ampla violência doméstica e contra mulheres são os principais problemas. ANG/RFI

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