terça-feira, 24 de março de 2020

COVID-19



Secretário-geral da ONU apela "cessar-fogo mundial" imediato para países que estão em conflitos armados

Bissau, 24 Mar 20 (ANG) - O Secretário-geral da Organização Nações Unidas (ONU) apelou um
 "cessar-fogo mundial" imediato nos países que estão em situações de conflito de modo a concentrar mais na situação de coronavirus, uma vez que o mundo enfrenta um inimigo comum no momento.
 
 António Guterres falava em jeito da sua mensagem para situação do novo coronavirus que assola o mundo actualmente, na qual pediu que os diferentes países concentrem mais na situação de prevenção da referida pandémia e para que deixem de lado as situações de conflito armado.

“O vírus ameaça-nos a todos, independentemente de nacionalidades, etnias, credo ou posicionamentos políticos.

É um vírus implacável,ao mesmo tempo, em vários pontos do globo, persistem ou intensificam-se conflitos armados brutais”,referiu Guterres na sua mensagem.

Sublinhou que os  mais vulneráveis são as mulheres e as crianças, as pessoas com deficiência, os marginalizados e os deslocados - pagam o preço mais elevado e que atualmente, correm também um risco sério e devastador devido ao COVID-19.

“Tenhamos presente que, nos países assolados pela guerra, os sistemas de saúde colapsaram e que os, já de si, escassos profissionais de saúde são frequentemente atacados. Por sua vez, os refugiados e as pessoas deslocadas por conflitos violentos encontram-se numa situação de dupla vulnerabilidade.
A fúria do vírus põe em evidência a loucura da guerra, de uma forma muito clara. É, por isso, que hoje, apelo a um cessar-fogo mundial e imediato, em todas as regiões do mundo”, apelou Guterres.

António Guterres considerou o momento actual como tempo de  acabar com os conflitos armados e de, em conjunto, focar na batalha para preservar a vida em comum, tendo apelado às partes em conflito para que
acabem com as hostilidades e que
Ponham de lado a desconfiança e a animosidade.

“Deixemo-nos inspirar pelos casos, que lentamente vemos surgir, de entendimento e diálogo entre facões rivais na busca de estratégias conjuntas de combate ao COVID-19. Mas precisamos de muito mais.

Precisamos de por fim à doença da guerra... e combater a doença que está a devastar o nosso mundo.É isso que a família humana necessita agora, mais do que nunca”,pediu aquele responsável. ANG/ONU News


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