CPLP exorta forças armadas a se absterem de acções que
comprometem a sua posição de neutralidade
Bissau 02 Mar 20(ANG) - A Comunidade dos Países da Língua Portuguesa(CPLP),exortou
as Forças Armadas Republicanas da Guiné-Bissau a se absterem de acções que
comprometam a sua posição de neutralidade face a diferendos de natureza
político-partidária.
Secretário Executivo da CPLP |
Em
comunicado à que a ANG teve acesso, esta organização instou as Forças Armadas a
criarem espaços e ambiente para as instituições civis competentes encontrarem,
muito rapidamente, as soluções definitivas de paz e estabilidade política.
De
acordo com o comunicado da CPLP datado de 01 de Março, o Povo da Guiné-Bissau
exige e merece esta calma e pelas quais toda a comunidade internacional
ansiosamente espera.
O
documento salienta que a CPLP acompanha
com atenção e muita preocupação a actual situaçao política que se vive na
Guiné-Bissau.
Na
nota, a CPLP apela a calma e serenidade dos actores políticos para que se
evitem situações que possam levar a mais instabilidade política e violência ,o
que teria consequenciais desastrosas para o país.
“A
Comunidade dos Países da Língua Portuguesa continuará a desenvolver sempre no
quadro e em articulação com as Nações Unidas(NU) ,União Africana(UA), a Comunidade
Económica dos Estados África
Ocidental(CEDEAO),União Europeia (UE) e a CPLP, esforços que contribuam de
forma efectiva para a resolução da crise política pós eleições de 29 de
Dezembro de 2019, no respeito pela Constituição de demais leis do país”,informa
a nota.
A Guiné-Bissau vive mais um momento de especial tensão política, depois de
Umaro Sissoco Embaló ter demitido na sexta-feira Aristides Gomes do cargo de
primeiro-ministro e nomeado Nuno Nabian, que tomou posse no Domingo.
Umaro Sissoco Embaló, dado como vencedor da segunda volta das presidenciais da Guiné-Bissau pela Comissão Nacional de Eleições, tomou posse simbolicamente como Presidente guineense na quinta-feira, numa altura em que o Supremo Tribunal de Justiça ainda analisa um recurso de contencioso eleitoral interposto pela candidatura de Domingos Simões Pereira.
Após estas decisões, registaram-se movimentações militares, com os militares a ocuparem várias instituições de Estado, incluindo a rádio e a televisão públicas, de onde os funcionários foram retirados e cujas emissões foram suspensas.
Cipriano Cassamá, que tinha
tomado posse na sexta-feira como Presidente interino, com base no artigo da
Constituição que prevê que a segunda figura do Estado tome posse em caso de
vacatura na chefia do Estado, renunciou no Domingo ao cargo por razões de
segurança.ANG/MSC/ÂC//SG
Umaro Sissoco Embaló, dado como vencedor da segunda volta das presidenciais da Guiné-Bissau pela Comissão Nacional de Eleições, tomou posse simbolicamente como Presidente guineense na quinta-feira, numa altura em que o Supremo Tribunal de Justiça ainda analisa um recurso de contencioso eleitoral interposto pela candidatura de Domingos Simões Pereira.
Após estas decisões, registaram-se movimentações militares, com os militares a ocuparem várias instituições de Estado, incluindo a rádio e a televisão públicas, de onde os funcionários foram retirados e cujas emissões foram suspensas.
Sem comentários:
Enviar um comentário