𝐂𝐨𝐯𝐢𝐝-𝟏𝟗/𝐏𝐞𝐥𝐨 𝐦𝐞𝐧𝐨𝐬 𝟓𝟏 𝐩𝐚í𝐬𝐞𝐬 𝐞 𝐭𝐞𝐫𝐫𝐢𝐭ó𝐫𝐢𝐨𝐬 𝐞𝐦 Á𝐟𝐫𝐢𝐜𝐚 𝐜𝐨𝐦 𝐟𝐫𝐨𝐧𝐭𝐞𝐢𝐫𝐚𝐬 𝐜𝐨𝐧𝐝𝐢𝐜𝐢𝐨𝐧𝐚𝐝𝐚𝐬
Bissau,31 Mar 20(ANG) - Pelo menos 51 países e territórios africanos
tomaram medidas para conter a propagação da pandemia provocada pelo novo
coronavírus em África, que já matou 152 pessoas e infetou 4,871 pessoas no
continente.
De acordo com o Centro para a Prevenção e Controlo de
Doenças da União Africana (CDC África), há 31 países africanos que decretaram o
encerramento total das fronteiras, tendo 12 suspendido voos internacionais
e oito impuseram restrições a viagens ou à entrada de estrangeiros provenientes
de determinados países.
Segundo a organização regional,
Guiné-Conacri, Lesoto, Tanzânia e Zâmbia são os quatro países que ainda não
adotaram medidas mais severas ao exterior.
De acordo com o boletim, emitido segunda-feira à
tarde, o CDC África registou casos em 46 países, acumulando 4.871 infetados
desde o início da pandemia, 152 mortes e 340 recuperações.
O norte de África é a região com registo de mais casos
e mortes associadas à doença, contabilizando 1.959 infeções, 108 mortes e 224
doentes recuperados. Na África Austral, há 1.357 infetados, cinco mortos e 31
pessoas conseguiram recuperar. A África Ocidental regista 885 casos de infeção,
que resultaram em 22 mortes e 70 recuperações.
Nos países lusófonos, Angola confirmou sete casos de
infeção pelo novo coronavírus, tendo registado as duas primeiras mortes
associadas à covid-19, Cabo Verde regista seis casos e uma morte, Moçambique
confirmou oito, o mesmo número que a Guiné-Bissau.
Na Guiné Equatorial, que integra a Comunidade de
Países de Língua Portuguesa, as autoridades confirmaram 14 casos positivos de
infeção pelo novo coronavírus.
Dos países lusófonos, apenas São Tomé e Príncipe não
tem qualquer caso confirmado.
Além de São Tomé e Príncipe, Serra Leoa, Burundi,
Sudão do Sul, Comoros, República Sarauí, Botsuana, Lesoto e Maláui não têm,
segundo o boletim, casos registados.
O novo coronavírus, responsável pela pandemia da
covid-19, já infetou mais de 727 mil pessoas em todo o mundo, das quais
morreram perto de 35 mil.
Dos casos de infeção, pelo menos 142.300 são considerados
curados.
Depois de surgir na China, em dezembro, o surto
espalhou-se por todo o mundo, o que levou a Organização Mundial da Saúde a declarar
uma situação de pandemia. ANG/Lusa
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