Covid-19/Organização Mundial da Saúde anuncia programa que indemniza pessoas vacinadas com efeitos adversos
Bissau, 23 Fev 21 (ANG)
– A Organização Mundial da Saúde (OMS) anunciou segunda-feira a criação de um
programa que permite indemnizar pessoas vacinadas contra a covid-19 que tenham
reacções adversas graves, evitando que recorram a tribunais, um meio moroso e
caro.
O programa, inédito,
abrange apenas pessoas oriundas dos 92 países elegíveis (mais pobres) para
vacinas financiadas pelo mecanismo de distribuição universal e equitativa
Covax, co-dirigido pela OMS.
A iniciativa, sem custos
para os beneficiários, é subsidiada pelos financiadores do Covax, por intermédio
de uma pequena taxa adicionada a cada dose de vacina distribuída até 30 de
Junho de 2022.
Em comunicado, publicado
na página da organização na internet, a OMS refere que se trata de “um
procedimento rápido, justo e transparente” para indemnizar possíveis lesados da
vacinação, que tenham “efeitos adversos raros, mas graves”.
A OMS assinala que,
apesar de as vacinas para a covid-19 adquiridas ou distribuídas pelo Covax
terem uma “aprovação regulamentar” ou “autorização de uso de emergência” que
confirmam a sua segurança e eficácia, podem, “em casos raros”, como “acontece
com todos os medicamentos”, provocar “reacções adversas graves”.
Até 31 de Março será
disponibilizado um portal com informações sobre o programa e a forma de acesso
às compensações.
Segunda-feira, na
habitual videoconferência de imprensa, a OMS indicou que 200 milhões de doses
de vacinas foram já administradas no mundo, sem qualquer “sinal de alarme” em
termos de segurança.
A pandemia da covid-19
provocou, pelo menos, 2.466.453 mortos no mundo, resultantes de mais de 111
milhões de casos de infecção, segundo um balanço feito pela agência noticiosa
francesa AFP.
Em Portugal, morreram
16.023 pessoas dos 798.074 casos de infecção confirmados, de acordo com o
boletim mais recente da Direcção-Geral da Saúde.
A covid-19 é uma doença
respiratória causada por um novo coronavírus (tipo de vírus) detectado no final
de Dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China, e que se disseminou
rapidamente pelo mundo.ANG/Inforpress/Lusa
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