Greve na Função Pública/ Diretor-geral da Administração Pública diz acreditar nas diligências do governo para travar segunda vaga de greve de 30 dias
Bissau,25 Fev 21(ANG)
- O Diretor-geral da Administração Pública reiterou esta quinta-feira o empenho do governo, através do Ministério da
Função Pública para travar a segunda vaga de greve de 30 dias, decretada
pela Central Sindical, União Nacional dos Trabalhadores da Guiné(UNTG), prevista
para iniciar na próxima semana, dia 1 de março do ano em curso, devido ao seu
impacto nos sectores da educação e saúde pública.
Quanto a fixação do
salario mínimo em 100 mil francos cfas na administração pública exigida pela Central Sindical, Kenedy de
Barros disse que o aumento salarial deve se basear no aumento da produtividade,
e diz que actualmente a produção ao nível da função pública é baixa e que o sector
privado não tem tido a dinâmica que todos querem.
“O aumento salarial deve-se basear no aumento
da produtividade e de rendimento, aliás eu desde que cheguei cá optei por uma política de
reformas, por ser a única via para
sanear as finanças pública”, afirmou .
Kenedy de Barros
acrescentou que os ganhos que se vai obter na reforma, irá permitir a melhoria
do fundo de pensão e o salário dos servidores públicos, mas que o problema que
se põe é que sem um controlo, o governo vai continuar a pagar funcionários “mortos, aqueles que estão em Portugal e
aqueles que não fazem nada” ou seja continuará a haver a diferença de “20 mil funcionários” nos dados
do Ministério da Função Pública e os das
Finanças .
Barros disse que
também não está de acordo com as condições
de vida dos funcionários, mas que é
preciso realizar reformas e promover
políticas de mérito, para que, quem trabalha possa ter progressão na carreira e
um bom salário.
Informou que as exigência da Central Sindical sobre a
recrutamento e selecção do pessoal, os princípios gerais de emprego público e as
nomeações dos directores de serviços e chefes de divisões entre outros foram
submetidas ao governo, através do relatório que foi elaborado pela Comissão
Adhoc, criada para o efeito, para apreciação dos Despachos constantes no relatório.
Disse que essa
comissão está a espera da decisão do
Conselho de Ministros sobre as recomendações feiras no no referido relatorio.ANG/LPG/ÂC//SG
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