Crime transnacional/ONG Enda Santé capacita jornalistas em matéria de branqueamento de capitais
Bissau,
18 Fev 21 (ANG) – A ONG Enda Santé realiza entre os dias 17 e 18 do corrente
mês, um atelié de capacitação dos jornalistas, líderes influentes e membros das
Organizações da Sociedade Civil em matéria de prevenção, identificação e
combate ao branqueamento de capitais.
Ao
presidir a cerimónia de abertura do evento, o Presidente da Célula Nacional de
Informações Financeiras (CENTIF), referiu que o branqueamento de capitais e o financiamento
de terrorismo fazem parte da criminalidade transnacionais que estão no centro
das atenções no mundo.
Justino
Sá disse que a formação se enquadra na resposta nacional de combate a esse tipo de
crime.
Segundo
Sá, a fragilidade institucional da Guiné-Bissau vem provar que o branqueamento
de capitais e o seu combate requerem a
conjugação de esforços para o combate desse mal.
ʺUma
estratégia bem sucedida de luta contra o branqueamento de capitais e
financiamento de terrorismo deve assentar-se, em primeiro lugar, num
compromisso dos guineenses, ao nível nacional, para compreender, prevenir e
reprimir esses fenómenos, adoptando um mecanismo que visa o fortalecimento das
capacidades do Estado para dar respostas
necessárias”, realçou.
Justino
Sá assegurou que a CENTIF está sempre disponível para apoiar iniciativas do género, por possibilitarem a sensibilização de diferentes entidades públicas
e privadas no sentido de terem a noção do perigo que representa o fenómeno de
branqueamento de capitais e financiamento de terrorismo para o país, particularmente
para o sistema financeiro.
Aquele
responsável lançou um desafio aos jornalistas presentes no acto no sentido de
começarem a investigar os crimes subjacentes ao branqueamento de capitais,
nomeadamente o crime de fuga ao fisco e corrupção.
Para o Diretor-geral da Enda Santé, Mamadu Aliu
Djaló defendeu é preciso uma mudança de
consciência e o reforço da informação, de conhecimentos dos autores da
sociedade civil e aplicação de todos para a melhor identificação de actos que
constituem branqueamento de capitais.
“É
preciso que as estruturas estatais funcionem e que o sistema de denúncia
garanta confidencialidade de protecção das pessoas que querem fazer denuncias.
É preciso que tenham confiança na justiça”, defendeu.ANG/MI/ÂC//SG
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