sexta-feira, 16 de julho de 2021


Comércio
/ACOBES considera de “desordem” a subida de preços de produtos no mercado interno

Bissau, 16 Jul 21 (ANG) – O Secretário-geral da Associação de Consumidores de Bens e Serviços (ACOBES), considera de “desordem” a subida de preços de produtos de primeira necessidade no mercado interno e fala de falta de controlo  por partes das autoridades competentes.

Bambo Sanhá falava à ANG, em reacção às declarações, na quinta-feira, do Assessor Principal do Director-geral das Alfândegas,Mutaro Seidi que afirmara que a sua instituição não aumentou nenhuma taxa que justifique a subida dos preços no mercado.

ʺTendo em conta a situação que o mundo está a passar, estamos a enfrentar a pandemia da Covid-19 e não vamos negar que existem dificuldades, com algumas empresas a fecharam as portas e outras que reduziram drásticamente o número de funcionários por não estarem em condições de pagá-los os ordendos”, referiu.

Aquele responsável acrescentou que, contudo,  essa situação provocada pela pandemia, não   justifica a subida de preços que se  verificar no  mercado nacional, acresecentando que é aceitável o aumento de 100 francos até 250, mais que quando se trata de aumentos de  5 à 7 mil francos num produto, isso já é “desordem”.

Disse que a subida dos preços é  um assunto que a ACOBES tem vindo a acompanhar com preocupação, tanto assim assim que, recentemente, o ministro das Finanças declarou  que não há aumento nos imposto e taxas que recaem sobre  produtos da primeira necessidade, e agora a mais recente do DG das Alfândegas sobre o não aumento das taxas aduaneiras.

Para Bambo Sanhá  cabe ao Ministério de Comércio, enquanto detentor da política do mercado, assumir inteiramente a sua responsabilidade em parceria com  operadores económicos, para devolver o poder de compra aos consumidores.

ʺA especulação na nossa lei é uma acto de crime que é condenável, sendo assim deve ser condenado pelas entidades competentes. A ACOBES fez várias alertas, mas os nossos dirigentes e parlamentares não deram ouvido ao assunto, para tomar medidas sérias”, disse Sanhá.

Afirmou que já se verificam   roturas em relação à  alguns produtos, caso concreto  de óleo alimentar, e diz que  não se sabe o porquê dessa situação que alguns comerciantes já estão a aproveitar para agravar a especulação dos preços no mercado.ANG/MI/ÂC//SG

 

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