Comércio/Ministro qualifica de “acto crimisoso”
importação de produtos fora de prazo para o consumo interno
Bissau,30 Jul 21(ANG) – O
ministro do Comércio e Indústria,
qualificou de “acto criminoso e grave”,
a importação de sumos fora de prazo, proveniente de Portugal, para consumo interno.
Tcherno Djaló falava hoje à
imprensa após o acto de apresentação pública de um contentor contendo sumos
fora de prazo importados de Portugal e apreendido pela Inspecção Geral do
Comércio.
“Isso é um acto gravíssimo
que pode ser assimilado à uma tentativa de envenenamento público, em grande
escala”, disse.
O governante sublinhou que
os referidos produtos cujas datas expiraram desde 2019 e enviados
intencionalmente para o consumo no país, constitui um “acto criminoso”.
“O Governo só pode ter uma atitude
de responsabilização criminal dos autores deste acto. A nossa atitude é de
condenação e de responsabilização de forma a prtevenir para que tais actos não
voltem acontecer”, salientou.
Para Tcherno Djaló trata-se
de um atentado à saúde pública, e
acrescenta:pode acontecer que os produtos de consumo tenham datas que se
aproximam de expiração e venham expirar aqui, mas os que já passaram prazo há
dois ou três anos, enviados para o país,
constituem “actitudes incomprensíveis”.
Perguntado sobre que tipos
de medidas irão tomar, Tcherno Djalo sublinhou que tem a ver com o reforço da
inspecção e fiscalização dos produtos nos mercados e tomada de medidas duras
contra qualquer infractor.
“O Ministério do Comércio,
para além da componente comercial, tem uma grande responsabilidade perante a
saúde pública, por isso é a nossa Inspeção que é responsável pela fiscalização
da qualidade e tipos de produtos a serem comercializados no país”, referiu.
Perguntado sobre as medidas
a serem tomadas para controlar os disparos de preços dos produtos da primeira
necessidade nos mercados, o titular da pasta do Comércio, disse que a instituição que dirige está actualmente
concentrada sobre a situação.
“Isso tem a ver com dois
componentes, ou seja os preços de produtos importados cujos preços subiram, e
uma categoria de produtos cujos stocks estão em rotura, dentre os quais óleo
alimentar, o arroz de primeira qualidade e outros produtos nacionais”,
explicou.
O ministro do Comércio e da
Indústria disse que a conjuntura internacional que careceu de transportes e aprovisionamento do
mercado internacional que motivou a subida de preços de certos produtos.
Disse entrfetanto que existem certos produtos nacionais cujas
subidas de preços não se justificam a
escala em que se verifica actualmente, acrescentando que o Governo está a fazer
um trabalho no sentido de controlar a referida inflação nos mercados nacionais.ANG/ÂC//SG
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