Justiça/Novo Presidente do Tribunal de Contas
promete ser mais agressivo perante necessidade de
prestação de contas por gestores
públicos
Bissau,
26 Jul 21 (ANG) – O novo Presidente de Tribunal de Contas anunciou hoje que a
instituição vai ser mais agressivo para
fazer todas as instituições do Estado e o Governo prestarem as contas em tempo
útil.
Amadú
Tidjane Baldé falava esta segunda-feira após ser investido nas funções cuja
noeação ocorreu na semana passada.
“O
Tribunal de Contas tem que ser mais agressivo no sentido de fazer todas as entidades publicas e o governo
prestarem as contas em tempo útil, uma vez que a lei determina que todos os
gestores públicos devem prestar as contas àquela instituição”, disse.
Tidjane
Baldé sustenta que quando o Tribunal está a reprimir infracções financeiras, e
julgar e efectivar responsabilidades para falhas cometidas é porque está a
combater corrupção e que o combate a corrupção quem o assume como slogan é o
Ministério Publico.
ʺÉ
imperativo de hoje em diante, o Tribunal
de Contas julgar e efectivar responsabilidades financeiras, senão nunca vai ser
um Tribunal,. Isso é a minha meta ou
seja, o Tribunal tem de actuar como um verdadeiro Tribunal de Contas, e não
pode ficar passivo e indiferente quando só menos de 5 por cento das instituições
da administração publica prestam conta
anualmente”,referiu.
Questionado
sobre vários relatórios produzidos pelo seu antecessor e entregues as entidades
competentes mas sem efeitos, disse que o Tribunal de Contas vai assumir como
sua ambição nos próximos tempos o julgamento e efectivação da responsabilidade financeira.
Acrescenta
que, para um relatório avançar para
julgamento tem que ter uma promoção processual por parte do Ministério Publico,
e diz que as acções do Tribunal de Contas
dependem do Ministério Publico para julgar processos.
Djaló
disse que, o Tribunal de Contas enquanto instituição suprema de controlo
externo da actividade financeira do Estado tem de ser uma instituição exemplar
que vai dar lição à outras instituições do Estado.
ʺQuero
um Tribunal de Contas actuante, que não vai falhar com seu compromisso legal de
julgamento e efectivação da responsabilidade financeira por falha de gestores
de dinheiro publico”, disse. ANG/MI/ÀC//SG
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