Sociedade/ACOBES sugere criação de Conselho de Consumidores para regulamentação dos preços no mercado interno
Bissau, 20 jul 21
(ANG) - A Associação de Consumidores de
Bens e Serviços (ACOBES) propõe ao Ministério do Comercio e Indústria a criação
de um Fórum e um Conselho Nacional de Consumo, à semelhança de outros países da
UEMOA, para a regulamentação dos preços
no mercado interno.
“Entendemos que devem
ser criadas as condições para termos um fórum e um Conselho Nacional de Consumo
a nivel do Ministerio do Comércio e Indústria, com o envolvimneto do sector privado e
organizações da sociedade civil à semelhança dos países membros da UEMOA”,
disse
Afirmou tratar-se de uma
das propostas que a organização de defesa do consumidor apresentou ao ministro
do Comércio,
para que,a tempo, se possa dirimir
conflitos nos mercados , quer do ponto de vista de qualidade dos produtos
importados , quer do ponto de vista dos preços.
Bambo Sanhá disse que,
em cada dois ou três meses, o Fórum e Conselho terão a missão de fazer o levantamento
para se saber dos produtos em falta nos
mercados e comunicar ao Governo e este por sua vez aos importadores, para que não haja rotura dos produtos,
por forma a se evitar a especulação dos preços.
Acrescentou que serão
ainda incumbida à estes dois órgãos a responsabilidade de fazer um acompanhamento constante da evolução dos
preços dos produtos no mercado internacional.
“Se exixtir um Fórum onde toda a gente vai
estar presente para trabalhar em colaboração quem vai ganhar com isso será a
população consumidora”, frisou.
Bambo Sanhá afirmou
que uma lata de leite glória que ra vendidoa 250 cfa custa agora 300fcfa e que
os importadores disseram-lhe que tiveram a autorização do ministério do
comércio e Indústria para fazer esse aumento.
Acrescentou que o
mesmo acontece com leite Nido que custava 15,500fcfa e mas que agora custa 16,500
ou até 17 mil francos. “Isso não pode ser, porque nem toda a gente tem a
capacidade ou poder económico para adquirir uma lata de leite nesse valor”,
disse.
Por isso, disse que a Direcção-geral do Comércio tem grande
responsabilidade e deve pôr fim a esta situação de aumento inesperado dos
preços no mercado, sem que no entanto houvesse o aumento das taxas alfandegárias.
Em relação ao aumento dos preços dos materiais de construção, o Secretário- geral da Acobes disse que um saco do cimento de marca CIMAF, produzido localmente é mais caro do que um saco de cimento importado de Portugal.
Disse que este caso deve merecer a atenção dos deputados enquanto fiscalizadores da acção governativa, porque segundo diz, “não é normal ter uma fábrica no país e o seu produto tenha o mesmo preço ou mais caro do que o mesmo produto importado”.ANG/MI/ÂC//SG
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