Política/PAIGC acusa Procurador Geral da República de “prestação de serviço” ao seu mandante violando as leis
Bissau, 26 jul 21
(ANG) – O 3º vice-Presidente do Partido Africano da Independência da Guiné e
Cabo verde (PAIGC) e igualmente seu líder da bancada parlamentar, Califa Seide
acusou o Procurador Geral da República de estar a ”prestar serviço ao seu
mandante”, violando as leis e a
Constituição da República, para atingir
certas pessoas visadas.
Califa Seide fez esta acusação esta segunda-feira numa conferência de imprensa, em reação ao impedimento de viagem do Presidente deste partido, Domingos Simões Pereira.
Seide disse que a Procuradoria Geral da República e seus
responsáveis deveriam ser quem protege aos cidadãos e vela para que as leis
sejam cumpridas mas que o país está hoje a assistir o contrário.
Para Califa Seide,
quando um Procurador se refugia atrás de “inverdades” é porque já não tem
argumento e quer só perseguir e humilhar uma pessoa fazendo serviço que satisfaça o seu mandante.
Califa Seide pediu a
demissão do PGR, justificando que não se pode manter um Procurador que está a agudizar a crise se que vive no país, acrescentando que
a democracia guineense está, há muito tempo, em crise e em perigo de acabar.
Segundo Seide, é
tempo de o PAIGC dizer basta aos que estão a fazer perseguição política aos
dirigentes e militantes do partido.
Disse que espera que
a mesa de Assembleia Nacional Popular (ANP) vai reagir em relação à essa situação,
que segundo Seide, põe em causa a ANP.
Disse que enquanto parlamentares dirigiram uma carta à
mesa do parlamento para pronunciar sobre esta matéria porque está a pôr em
causa um deputado da Nação, a deliberação da mesa da ANP, e assim como a resolução
que saiu da sua plenária.
Afirmou que o seu
partido está preparado e vai enfrentar esta luta como tinha enfrentado a luta
da libertação nacional, sublinhando que quando a independência está sendo posta
em causa.
Para a 2ª
vice-Presidente, Maria Odete Costa Semedo, o dia 23 de julho ficou marcado como
Dia da “vergonha nacional”.
“Foi a data de
tentativa de implantação do medo no país”, disse acrescentando que não vai ter lugar no país de Cabral e dos
combatentes da Liberdade da Pátria.
Odete Semedo pede oas
guineenses em geral para ousarem lutar contra o que diz ser uma “ditadura”, em
alusão ao impedimento de viagem ao líder do partido, Domingos Simões Pereira.
O Secretário Nacional do partido, Aly Hijazi disse que as atrocidades contra o PAIGC verificadas ao longo dos últimos anos terminam a partir de hoje.
Pede aos militantes e
sipatix«zantes do PAIGC a terem a coragem de dizer “basta”
“Temos todos de dizer basta. Basta porque hoje
é com Domingos Simões Pereira, mas amanhã pode ser com aquela pessoa que
pensava que era intocável”, disse.
Sustentou que o seu partido está a responder à altura da provocação feita por certas pessoas que ele não identificou, responsabilizando as mesmas de tudo o que poderá acontecer a partir de hoje.ANG/DMG/ÂC//SG
Sem comentários:
Enviar um comentário