Assistênia financeira/“É necessária uma estabilidade macroeconómica interna”, diz o economista José Djú
Bissau, 26 Mai 22(ANG) - O economista guineense, José Nico Djú disse estar satisfeito com a decisão do Fundo Monetário Internacional (FMI) de retomar a assistência financeira no quadro do “Facilidade de Crédito Alargado” à Guiné-Bissau, interrompida há quatro anos.
O Ministério das Finanças tornou público, terça-feira, que o FMI, através da sua directoria-geral, anunciou através de uma carta, a retoma, para breve, da assistência financeira à Guiné-Bissau, no âmbito do programa “Facilidade de Crédito Alargado.
Segundo o “Conosaba”, ao comentar o assunto, para além de manifestar a sua satisfação pela medida,Nico Djú chama a atenção de que se trata de uma ajuda condicionada ao nível do mercado monetário com elevadas taxas de juro.
“A retoma da assistência financeira demonstra que há
grande interesse de ajuda por parte do FMI, mas que para já é uma ajuda
condicionada a nível do mercado monetário com elevadas taxas de juros” que não
poderá ultrapassa aos 6% de juros como limite máximo, em caso de países como a
Guiné-Bissau”,disse.
José Nico Djú considera que o dia 7 de Junho sera “muito importante” para o país, na sequência das avaliações que serão feitas pelo Conselho de Administração da organização para atribuição de um pacote monetário para alavancar e melhorar a performance da economia da Guiné-Bissau.
As reformas essenciais indicadas pelo Governo guineense, no quadro do seu programa com o FMI visam diversificar a economia para reduzir os riscos orçamentais e estimular o desenvolvimento económico sustentável do país.
ANG/ Conosaba
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