Bruxelas/UE prolonga por mais seis meses sanções impostas a Moscovo
As atuais medidas sancionatórias
preveem restrições a viagens para a UE, a congelação de bens e a proibição de
colocar fundos ou outros recursos económicos à disposição das quase 1.800
pessoas e entidades inscritas na lista estabelecida pelo bloco europeu.
O Presidente russo, Vladimir Putin, o
ministro dos Negócios Estrangeiros da Rússia, Serguei Lavrov, e o antigo
Presidente da Ucrânia Viktor Yanukovych integram a lista, que inclui ainda
bancos e instituições financeiras, empresas dos setores militar e da defesa,
forças armadas, grupos paramilitares e partidos políticos, entre outras
entidades e indivíduos.
Desde o reconhecimento pela Rússia das
zonas não controladas pelo Governo ucraniano das províncias de Donetsk e
Lugansk na Ucrânia, em 21 de fevereiro de 2022, e a invasão militar do
território ucraniano, ocorrida em 24 de fevereiro de 2022, a UE impôs uma série
de novas sanções contra a Rússia.
Estas sanções vêm juntar-se às medidas
em vigor impostas a Moscovo desde 2014, na sequência da anexação da península
ucraniana da Crimeia e da não aplicação dos acordos de Minsk, que estabeleciam
um cessar-fogo entre o exército ucraniano e os separatistas russos em conflito
no leste da Ucrânia.
ANG/Inforpress/Lusa
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