Economia e Finanças/Ministro considera de difícil e preocupante a situação da divida pública
Bissau 14 Set 23
(ANG) – O ministro da Economia e Finanças diz ser “preocupante” a situação da divida pública do país .
Seidi frisou que
encontraram sim, conforme fora anunciado pelo ministro cessante, cerca de 10 mil
milhões de francos Cfa nas contas
públicas, resultantes de uma emissão de crédito que havia sido feita para pagamento de salários de Agosto e
pagamento de compromissos relacionados com a divida interna.
“Mas encontramos
também uma situação caracterizada de acumulação de muita dívida em relação as
de curto e médio prazo, na ordem de 478
mil milhões de fcfa ,somados com as dividas de longo prazo rondam 900 mil milhões de francos Cfa. Estas dívidas
equivalem a cerca de 83 por cento do
nosso Produto Interno Bruto(PIB)”,explicou.
Segundo Seidi,a
situação atual repfresenta um incumprimento da norma da Comunidade Economica
dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) segundo a qual a divida pública não
deve ultrapassar os 70 por cento do PIB .
O governante
acrescenta que em relação ao cumprimento
do programa estabelecido com o FMI foram efectuadas duas revisões que cobrem o
período de Dezembro de 2022 à Março de 2023 .
Salientou que no computo
geral as revisões foram possítivas até Março
do ano corente embora houve bons sinais em termos de indicadores quantitativos,
uma vez que, das oito metas, cinco foram atingidas.
Segundo Suleimane
Seidi,em termos de receitas registou-se um imcumprimento ligeiro das metas.
“Em realção as
despesas, os indicadores não são nada bons ou seja, há uma situação muito crítica
no que tange as despesas, que praticamente se encontram numa derapagem em
termos globais, por se situar acima de
30.6 mil milhões de francos cfa . O que estava acordado com o FMI é de o saldo glabal não ultrapassar os 02 mil milhões e 100 mil francos cfa “,disse.
Suleimane Seidi diz
que a diferença é muito enorme, e que mesmo continuando com a execusão dos
meses que restam de 2023, as dificuldades vão persistir, uma vez que a execução
orçamental daquilo que falta deste ano só irá contribuir para agravar ainda mais a situação do défice.
Falando da
electricidade, uma vez que o Estado contraiu uma dívida de 17 milhões de dolares junto a impresa que fornece energia elétrica à
Bissau denominada Carpower, o Governante
disse que o fornecimento de energia saiu
de 17 para 30 megawots mensal , mas que o consumo interno anda entre 20 e 22
Megawots/mês.
“Esta realidade nos
condiziu à faturas que a empresa da electricidade EAGB não
consegue pagar, o que quase chegaria ao corte de fornecimento de energia por parte da empresa em causa. Por
isso, estamos a envidar esforços junto dos nossos parceiros para conseguir
ultrapassar o diferendo, e a solução passa
por renegociação do contrato e sua
fixação em valores que possam ser suportáveis
e sustentáveis pela EAGB”,disse.
Perguntado se esta
situação não vai comprometer o pagamento do salário na Função Pública, o
governante disse que vão continuar a esforçar para pagar salários
,acrescentando que o governo não vai cruzar os braços, uma vez que estão ali
para enfrentar e ultrapassar problemas.
O ministro diz que vão
continuar a individar-se para cumprir os compromissos mas que conta entrar no novo ano mais folgado em termos de
finanças.
As autoridades financeiras nacionais recebem, ainda este mês, mais uma missão do FMI para avaliação do desempenho do porgrama com incidência até Junho de 2023. ANG/MSC//SG
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