ONU/Moçambique e Gana querem África com assento permanente no Conselho de Segurança
Bissau, 01 Set 23 (ANG) – Os governos de Moçambique e do Gana defenderam quinta-feira reformas no Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU), reiterando que África precisa de ter um membro permanente neste órgão.
Os
dois países, que estão atualmente entre os membros não permanentes do Conselho
de Segurança da ONU, manifestaram esta posição durante uma reunião da Comissão
Mista Moçambique-Gana, realizada em Maputo, com a presença do vice-ministro dos
Negócios Estrangeiros e Integração Regional do Gana, Kwaku Ampratwum Sarpong.
“Estamos
a trabalhar juntos em uma nota dominante para implementar reformas no Conselho
de Segurança das Nações Unidas, pensamos que não é justo que um continente não
tenha um membro permanente naquele órgão”, frisou Verónica Macamo, ministra dos
Negócios Estrangeiros e Cooperação, durante o encerramento dos trabalhos da
comissão mista dos dois países.
“Pensamos
que o continente precisa estar bem representado neste órgão, para fazer valer a
voz e os interesses dos nossos povos e dos nossos países”, declarou a ministra.
O
Conselho de Segurança, órgão das Nações Unidas cujo objetivo é zelar pela
manutenção da paz e da segurança internacional, é composto por 15 membros:
cinco permanentes e com poder de veto – China, França, Rússia, Reino Unido e
Estados Unidos da América -, e 10 não permanentes.
O
Conselho de Segurança é encarado como o órgão máximo da ONU devido à sua
capacidade de fazer aprovar resoluções com caráter vinculativo.
ANG/Inforpress/Lusa
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