Ambiente/ONG Tiniguena lança sua 30ª Edição de Calendário sobre projeto “Proteção e Restauração de Mangais”
Bissau, 20 Dez 23(ANG) – A
ONG Tiniguena em parceria com o Instituto da Biodiversidade e das Áreas
Protegidas(IBAP) lançaram hoje a trigéssima edição do Calendário sobre o
projeto de “Proteção e Restauração de Mangais” e paisagens produtivas para
fortalecer a seguraça alimentar e mitigar as mudanças climátricas na Guiné-Bissau.
Na ocasião, o Secretário de Estado do Ambiente, disse que a 30ª edição do Calendário da Tiniguena tem como o tema” Mangal, bens e serviços para Humanidade” é produzido no âmbito do projeto” conhecido como “Arroz e Mangal” executado pelo IBAP com apoio técnico da UICN e financiado pelo Fundo Mundial para o Ambiente (GEF).
António Samba Baldé, disse que,
a presente Edição do Calendário da
Tiniguena abre-nos a perspectiva de que o ambiente e os diferentes serviços oferecidos pelos
ecossistemas, antre os quais o do mangal, devem ser vista na perspectiva de
valorização do nosso capital natural, na senda do desenvolvimento de atividades
de criação de riqueza e no qual o turismo saudável deve continuar a progredir.
António Samba Baldé garantiu que a avaliação Ecossistémica do Milénio sobre o estado e as
tendências dos ecossistemas mundiais já havia definido quatro categorias de
serviço.
“Os Serviços de
aprovisionamento são os bens e produtos extraídos dos ecossistemas tais como os
alimentos, a água doce, a madeira, os produtos não lenhosas, etc” frisou.
O secretário de Estado do
Ambiente prometeu que a conservação do
ecossistema do mangal no qual se revê
este projeto, vai continuar a ser uma das prioridades do governo, por forma a
fazer com que o uso, valorização do espaço e a gestão de recursos naturais
continuem na senda dos grandes desafios,
havendo, pois, a contínua necessidade de acções correctivas e preventivas na
mediação de previsíveis conflitos de usa e posse de terras, a bem das gerações presentes, futuras e de toda a
humanidade.
Por sua vez, a
Diretora-geral do IBAP informou que a Guiné-Bissau
foi declarada com cerca de 26,3 por
cento de território como áreas
protegidas num total de 11
unidades de conservação que incluem diferentes tipos de ecossistemas, habitats
e espécies emblemáticas, que é um dos grupos que levou a criação de um parque
do Mangal.
Aissa Regala de Barros,
mostrou que o IBAP tem a importante
missão de gerir de forma participativa as áreas protegidas e a biodiversidade ameaçada em todo o
território nacional, integrando as vertentes conservaçoes e o desenvolvimento.
Lembrou que o referido
projeto iniciou em 2019, e tem obtido grandes resiultados com grandes impactos
nas comunidades rurais da zona de intervenção do projeto e na conservação do importante
ecossistema do mangal.
Aissa de Barros afirmou que
o país tem florestas de mangal e que são ecossistemas importantes e essenciais,
frisando que elas cobrem uma superficície de 326 000 hectares, cerca de 10
por cento da cobertura nacional sendo assim o segundo país de África Ocidental
com maior extensão de mangal, onde representam um importante recurso à
subsistência das populações e um valioso património cultural e natural.ANG/JD/ÂC
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