Educação/Frente Comum propõe Ministério à comprovar presença dos professores guineenses em formação nas Universidades no estrangeiro
Bissau, 22 dez 23
(ANG) – A Frente Comum, que integra,
o Sindicato Democrático dos Professores e Frente Nacional dos professores e
Educadores, propõe Ministério da Educação Nacional a contactar Serviços Acadêmicos das
Universidades no estrangeiro para comprovar se os professores guineenses estão
a frequentar cursos de formação
nessas instituição.
Nesse encontro, de
acordo com o documento, ficou decidido
que o Ministério vai comunicar os serviços académicos das Universidades,
supostamente, de formação no estrangeiro para comprovar se na verdade os
professores guineenses estão a estudar ou não. E o mesmo
procedimentos vai ser aplicado aos que estão em tratamento médico no
estrangeiro.
“Após a comprovação
ou não dessas instituições da presença dos professores no cursos de formação
é reservado ao Ministério da Educação Nacional o direito de continuar com bloqueio
do salario dos professores que não estão a estudar e desbloquear o salario dos
que frequentam aulas de formação”, explicou a nota da Frente Comum.
Relativamente aos
professores internos que viram os seus salarios bloqueados, serão comunicados
para comparacerem junto dos serviços dos Recursos Humanos, com presença do
elemento da Frente Comum, com a finalidade de avaliar a sua situação para posterior
desbloqueamento do salario.
Quanto a deliberação
do Comunicado do Conselho de Ministros de 09 de novembro de 2023 sobre o
processo da reintegração dos Professores, a Frente Comum, conforme a nota, foi
informada de que na primeira fase, serão admitidos os professores que trabalharam no quadro do
contrato no ano lectivo 2021/2022, tendo en conta com número de vagas
existentes.
O documento, citando o relatório que os
Serviços dos Recursos Humanos forneceu à Direção da Frente Comum apontam para
existência de 3.787 vagas, sem contar com os que foram estudar no estrangeiro,
reformados, mortos e os que estão em tratamento médico.
Para além disso, a Direção dos Recursos Humanos
informou que 480 professores pediram licença para o efeito de estudo no
estrangeiro, entre o mês de outubro e dezembro deste ano, e nenhum desse pedido
foi autorizado pelo ministro da Educação Nacional.
Perante está
situação, a Frente Comum, enquanto defensor legitimo da classe docente, disse
que está preocupada com o comportamento destes professores, por viajarem sem
receber autorização do Ministério para o efeito, que no futuro podem ser
considerados de abandono de serviço.
“A Frente Comum
apresentou uma nova proposta ao secretário geral do Ministério da Educação, e
dar um prazo de 01 ano para que estes professores regularizarem as suas situações junto das Universidades,
para depois acompanhar a situação dos docentes através do serviçoes acadêmicos
da respetivas Universidades”, lê-se na nota da organização defende classe
docente nacional.ANG/LPG/ÂC
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