Política/WANEP diz que a Guiné-Bissau não vive ainda
uma verdadeira Democracia
Bissau, 29 Dez 23(ANG) - - A
Rede Oeste Africana para Edificação da Paz ( WANEP-GB) disse que “a
Guiné-Bissau não vive, ainda uma verdadeira Democracia”, assim também, “não
vive plenamente a sua Constituição”.
A sua Coordenadora, Denise
dos Santos Indeque, lembra que “costuma-se dizer que as eleições são a festa da
democracia” e que “é o momento único” em que se escolhe os governantes.
“As eleições legislativas de
04 de Junho de 2023 foram decisivas para o povo guineense, tendo em conta as
dificuldades sociais de todos os níveis que gerou um divórcio entre os eleitos e
eleitores, onde o povo decidiu, por uma maioria absoluta, escolher a coligação
PAI-Terra Ranka para os próximos 4 anos, através de um Governo liderado por
Geraldo Martins”, anotou Dos Santos Indeque na sua declaração a imprensa, esta
quinta-feira, para falar da atual situação política no país.
A ativista guineense
lamentou o contexto politico actual que se vive no país, lembrando que seis
meses depois das eleições de 4 de junho, e três meses depois da instituição do
Governo legitimo, saída das urnas, “a Guiné-Bissau já está no seu segundo
Governo inconstitucional, devido as rivalidades e decisões dos políticos que,
na verdade, pensam que a nação lhes pertence”.
“Na verdade, não há
Democracia sem o povo. E o povo não se faz substituir a sua vontade. A imposição
da vontade de um de poucos é um exercício ilegítimo. Só a soberania do povo é
um exercício legítimo”, precisou.
Para a Coordenadora de
WANEP-GB, “o exercício da soberania popular exige um conjunto de condições
materiais, sociais e políticas, sem as quais, não se pode falar da dignidade de
cada um, nem da dignidade social e política de toda a sociedade”.
“A falta de nacionalismo, o
ventre e o baixo-ventre dos políticos guineenses, indigna toda a sociedade. E
as dificuldades do povo adoecem a sociedade”, observou também Denise dos Santos
Indeque, tendo realçado que “a dignidade é de um povo ou é de ninguém. Não
haverá classes ou categorias sociais dignas na Guiné-Bissau, enquanto a
indignidade dos políticos prevalecer”.
Para ela, “torna-se urgente
a necessidade de resgatar e restaurar a dignidade ética da vida pública”.ANG/CFM
Desde 1994 cu abertura politica nunca Guine-Bissau conclui 3 ciclos basicos de democracia : eleicoes autarquicas nunca y realizado apesar de existe lei eleitoral pa autarquias locais desde de 2018 .
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