Política/Domingos Simões Pereira responsabiliza Umaro Sissoco Embalo por tudo que eventualmente pode lhe acontecer e sua família
Bissau, 15 dez 23 (ANG)
– O Presidente da Assembleia Nacional Popular(ANP), Domingos Simões Pereira
responsabilizou hoje em conferencia de imprensa o Chefe de Estado guineense Umaro Sissoco Embalo por tudo que
eventualmente pode lhe acontecer e a sua família, com retirada dos seus
elementos de segurança pessoal.
Simões Pereira disse
que, na sequência dos acontecimentos do dia 30 de novembro e 01 de dezembro,
após o Presidente da República regressar ao país, ordenou a retirada imediata
dos elementos da Força de Estabilização da CEDEAO (ECOMIB) que reforçava a sua segurança
pessoal na sua residência e agora o corpo nacional que lhe acompanha desde
2014, foram pressionados para abandonarem a sua residência.
Para o efeito, de
acordo ele, a referida força recebeu um documento intitulado, Guia de Regresso
eno qual foram intimados apresentar na suas respectivas unidades.
Por isso, Domingos
Simões Pereira disse que identificou o acto, como uma clara e deliberada ordem
do Presidente da República de atentar a sua segurança e integridade física, pelo
é o único responsável por tudo que eventualmente pode lhe acontecer e a sua família.
Domingos Simões Pereira
lembrou que o artigo sétimo da lei orgânica da ANP, estabelece que o Presidente do hemiciclo
dispõe de dois elementos de segurança pessoal e
duas escoltas motorizadas, frisando que e no artigo 6 da mesma lei disse que exerce a
autoridade sobre todos os funcionários e forças de seguranças ao serviço do
parlamento.
Acrescentou que, a lei
nº 01/ 2010, nº 2 do Regimento da ANP, disse que é a responsabilidade do
governo colocar a disposição da ANP os meios necessários para garantir a
tranquilidade e de segurança e no nº 04 do mesmo, disse que oeste dispositivos
de segurança é dirigido pelo Presidente do parlamento.
Criticou o facto de
continuar a não ter acesso as instalações da sede da ANP e aos funcionários
também, o que levou a questionar se a intenção era dissolver o parlamento ou de
acabar com órgão, porque se não o mínimo que se pode fazer e respeitar, são as condições
previstas na lei, permitindo que o órgão continua a desempenhar as suas
funções.
Em relação a recondução
do Geraldo Martins nas funções do primeiro-ministro, Simões Pereira disse que a
Plataforma de Aliança Inclusiva, PAI Terra Ranka, interpretou não só a
Constituição da Republica, assim como as resoluções da Conferencia dos Chefes
de Estado e do governo da CEDEAO, como um sinal de abertura, a indigitação de
Geraldo para manter a ponte de contacto para
um diálogo que permite encontrar solução para situação vigente no país.
“Portanto não se trata de legitimar, porque
Geraldo Martins é vice-presidente do PAIGC e tem mantido essa Coligação
informado de todos os passos, solicitado e orientações sobre posições a tomar e
foi incumbido para ponte de contato com Presidente da República”, sublinhou
Domingos Simões Pereira
O político deixou claro que a posição da Coligação é a reposição do governo, conforme os resultados da eleições legislativas de 04 de junho do ano em curso. ANG/LPG/ÂC
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