China/Autoridades sanitárias de Pequim declaram que aumento de casos de doenças respiratórias está a abrandar
Bissau, 18 dez 23 (ANG) – A
China registou um declínio no número de casos de doenças respiratórias, após um
surto maciço que levou a Organização Mundial de Saúde (OMS) a solicitar mais
informações no mês passado.
Em conferência de imprensa,
Mi disse que o país respondeu “eficazmente” às necessidades dos doentes em
matéria de cuidados de saúde, com recursos médicos alargados, incluindo mais
camas hospitalares e maior capacidade nas consultas externas e nos serviços de
urgência.
Os resultados da
monitorização revelaram que, a nível das bases, as clínicas de febre e os
departamentos de ambulatório representavam cerca de 44% do volume de receção
das instituições médicas a nível nacional, disse.
Desde outubro, a China
tem-se debatido com um surto de doenças respiratórias agudas causadas por
vários agentes patogénicos, sendo as crianças as mais afetadas.
Os órgãos chineses
noticiaram a existência de longas filas de espera nas clínicas pediátricas de
ambulatório e de internamento em todo o país.
O número crianças doentes em
regiões do norte da China e relatos de sistemas de saúde sobrecarregados,
levaram a OMS a pedir mais informações a Pequim em novembro.
As autoridades sanitárias
chinesas informaram a OMS então que vários agentes patogénicos conhecidos eram
responsáveis pelo surto, incluindo o vírus da gripe, os rinovírus, as
pneumonias por micoplasma, o vírus sincicial respiratório (VSR) e o adenovírus.
Em conferência de imprensa,
Chang Zhaorui, do Centro Chinês de Controlo e Prevenção de Doenças, afirmou que
o risco para a saúde pública colocado pela variante JN. 1 da covid-19 - uma
sub-linhagem da BA. 2.86 - é "relativamente baixo".
A variante altamente mutante
BA. 2.86 foi atualizada em novembro para uma variante de interesse pela OMS,
que afirmou ter sido notificada em vários países.
No seu relatório de
novembro, a OMS afirmou que o risco para a saúde pública colocado pelo BA. 2.86
a nível mundial é baixo e pouco suscetível de afetar os sistemas nacionais de
saúde pública.
Chang, um investigador do
CDC da China, disse que os peritos avaliaram a proporção de sequências
variantes BA. 2.86 como sendo de um nível epidémico "baixo". Os casos
de BA2.86 provenientes de casos importados têm vindo a aumentar rapidamente
desde novembro, em consonância com as tendências globais, afirmou.
De acordo com Chang, 160
casos envolvendo BA. 2.86 e a sua sub-linhagem foram notificados em todo o
país, tendo 148 chegado de fora da China e 12 sequências sido identificadas
como de origem nacional.
Com base nos resultados da
monitorização dos agentes patogénicos respiratórios da China, não se registaram
casos graves ou críticos causados pela variante na China e não foram
descobertos vírus ou bactérias desconhecidos, afirmou.ANG/Lusa
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