Comércio
entre PALOP e Macau foi quase nula em 2017
Bissau,12 set 18(ANG) - Cabo-Verde, Guiné-Bissau e São
Tomé e Príncipe não venderam nem compraram absolutamente nada a Macau em 2017.
A revelação é da publicação on line do Hoje Macau .
Dos Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa (PALOP)
apenas Angola e Moçambique entraram nas contas e só do lado das exportações.
Timor-Leste também não existe no mapa das trocas
comerciais de Macau, circunscritas praticamente ao Brasil e a Portugal.
O comércio entre Macau e os países de língua portuguesa atingiu 648,8 milhões de patacas em 2017, ficando limitado praticamente ao Brasil e a Portugal.
Dados disponibilizados pela Direcção dos Serviços de Estatística e Censos (DSEC) revelam zero trocas comerciais com quatro dos oito países do universo da lusofonia (Cabo Verde, Guiné-Bissau, São Tomé e Príncipe e Timor-Leste). Já Moçambique e Angola entraram na rota comercial, mas somente do lado das exportações.
Macau vendeu a Maputo bens avaliados em 273.042 patacas – ainda assim o equivalente a um terço das exportações para o universo lusófono – e a Luanda mercadorias de 31.873 patacas, ou seja, sensivelmente 3,9 por cento das exportações.
O comércio entre Macau e os países de língua portuguesa atingiu 648,8 milhões de patacas em 2017, ficando limitado praticamente ao Brasil e a Portugal.
Dados disponibilizados pela Direcção dos Serviços de Estatística e Censos (DSEC) revelam zero trocas comerciais com quatro dos oito países do universo da lusofonia (Cabo Verde, Guiné-Bissau, São Tomé e Príncipe e Timor-Leste). Já Moçambique e Angola entraram na rota comercial, mas somente do lado das exportações.
Macau vendeu a Maputo bens avaliados em 273.042 patacas – ainda assim o equivalente a um terço das exportações para o universo lusófono – e a Luanda mercadorias de 31.873 patacas, ou seja, sensivelmente 3,9 por cento das exportações.
Em ambos os casos, as vendas circunscreveram-se a
produtos farmacêuticos. Já as importações de Macau, tanto a Angola como a
Moçambique, foram uma miragem em 2017.
Do universo da lusofonia, Portugal emerge como o segundo parceiro comercial de Macau, a seguir ao Brasil.
Do universo da lusofonia, Portugal emerge como o segundo parceiro comercial de Macau, a seguir ao Brasil.
O comércio bilateral com Portugal atingiu 267,5 milhões
de patacas (41,2 por cento do total das trocas comerciais com a lusofonia),
numa balança comercial favorável a Lisboa.
Macau comprou a Portugal bens na ordem dos 267,1 milhões em 2017 e vendeu produtos avaliados em apenas 413.329 patacas. Já as trocas bilaterais com o Brasil totalizaram 380,9 milhões de patacas, ocupando um peso de 58,7 por cento, com as vendas de Macau a não chegarem sequer a 100 mil patacas.
Os dados relativos aos primeiros oito meses de 2018 atestam que a ausência de trocas comerciais com metade dos países da língua portuguesa no ano passado não foi conjuntural.
Entre Janeiro e Julho, Macau não comprou nem vendeu nada a Angola, Cabo Verde, Guiné-Bissau e São Tomé e Príncipe. Já para Timor-Leste apenas exportou, enquanto do Brasil apenas importou. Só com Portugal é que houve comércio nos dois sentidos.
Em Outubro, numa intervenção num fórum económico integrado na Feira Internacional de Macau (MIF, na sigla em inglês), o economista Félix Pontes assinalou precisamente a “dimensão frustrante” do comércio entre Macau e os países de língua portuguesa.
“É um facto indesmentível que o relacionamento comercial entre Macau e os países de língua portuguesa tem tido uma dimensão frustrante, não traduzindo em nada as expectativas emergentes das frequentes manifestações políticas nesse sentido”, observou. ANG/HojeMacau
Macau comprou a Portugal bens na ordem dos 267,1 milhões em 2017 e vendeu produtos avaliados em apenas 413.329 patacas. Já as trocas bilaterais com o Brasil totalizaram 380,9 milhões de patacas, ocupando um peso de 58,7 por cento, com as vendas de Macau a não chegarem sequer a 100 mil patacas.
Os dados relativos aos primeiros oito meses de 2018 atestam que a ausência de trocas comerciais com metade dos países da língua portuguesa no ano passado não foi conjuntural.
Entre Janeiro e Julho, Macau não comprou nem vendeu nada a Angola, Cabo Verde, Guiné-Bissau e São Tomé e Príncipe. Já para Timor-Leste apenas exportou, enquanto do Brasil apenas importou. Só com Portugal é que houve comércio nos dois sentidos.
Em Outubro, numa intervenção num fórum económico integrado na Feira Internacional de Macau (MIF, na sigla em inglês), o economista Félix Pontes assinalou precisamente a “dimensão frustrante” do comércio entre Macau e os países de língua portuguesa.
“É um facto indesmentível que o relacionamento comercial entre Macau e os países de língua portuguesa tem tido uma dimensão frustrante, não traduzindo em nada as expectativas emergentes das frequentes manifestações políticas nesse sentido”, observou. ANG/HojeMacau
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