Presidente da República promete apoio ao novo governo
Bissau,04
Jul 19(ANG) – O Presidente da República, José Mário Vaz manifestou quarta-feira
a sua total disponibilidade em apoiar os recém eleitos membros do Governo
liderado por Aristides Gomes.
“Aos
novos membros do Governo, a missão que vos espera não será fácil. O país tem
muitos problemas, há muitos desafios e eu coloco a vossa disposição em tudo que
posso contribuir para o sucesso desse executivo, porque não é o Governo de A,
nem de B e nem de C. É um Governo do Povo da Guiné-Bissau”, disse José Mário
Vaz depois de conferir posse aos novos membros do Governo.
O chefe
de Estado sublinhou que, para o efeito, todos os cidadãos guineenses são
obrigados a arregaçar as mangas para ajudar o executivo para que tenha sucesso,
acrescentando que o seu êxito é de todo o povo da Guiné-Bissau.
“Bem
haja, boa sorte e contem comigo”, desejou a concluir José Mário Vaz.
Por sua
vez, o Primeiro-ministro Aristides Gomes frisou sentir-se honrado em assumir a
chefia do novo executivo empossado .
Disse ser
a expressão estrutural de governação de
uma maioria política decorrente dos resultados das últimas eleições
legislativas realizadas à 10 de Março último.
Gomes disse
que, com efeito, o seu Governo orientará a sua acção rumo à melhoria das
condições gerais das populações.
Para
isso, de acordo com Aristides Gomes, o acento tónico terá a sua incidência na
criação de um ambiente favorável à melhoria global da cadeia de valores das
riquezas do país assim como na diversificação dos lucros.
Aristides
Gomes afirmou que, para atingir, no máximo, tais objectivos, deve-se seguir a via de reflexão estratégica e de
realizações nomeadamente do saneamento das finanças públicas, das reformas
estruturais e edificação de um Estado forte e de reforço e desenvolvimento da
Educação Nacional.
“O
Governo fará tudo para se apoiar nas conquistas elaboradas através de
diferentes exercícios de concepção de políticas públicas do país com incidência
na síntese programática que constitui o Plano Terra Ranka para basear a sua
acção global rumo ao desenvolvimento”, prometeu.
O
Primeiro-ministro sublinhou que esta vocação governamental necessita contudo da
resolução de problemas de imediato, que preocupa todos os guineenses, cuja
solução constitui a condição principal para que se possa encarar com segurança
a acção global para o desenvolvimento.
“Trata-se
das eleições presidenciais que deverá
marcar o fim sistémico da crise política e por conseguinte de actual
transição”, disse.
Aristides
Gomes salientou que a sua determinação de sempre será imprimida à acção
governamental com vista a realização dessas eleições na transparência e na
objectividade.
“Realizar-se-ão
novamente em clima de tensão com o fim do mandato do Presidente da República
que teve a necessidade de um arranjo político para a arbitragem supranacional
da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental(CEDEAO)”, explicou.
O chefe
do Governo frisou que esse arranjo foi igualmente aprovado pela Comunidade
Internacional, salientando que esse clima de tensão encontra no entanto na
investidura desse Governo, um factor de dissuasão.
“Apesar disso, subsiste uma certa desconfiança
em torno da nomeação do actual Procurador Geral da República que não pode
mobilizar consensos nomeadamente entre o Presidente da República e a maioria
actual da coligação dos partidos representados no executivo”, disse. ANG/ÂC//SG
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