Finanças/Bissau acolhe ateliê sobre “Educação Financeira e Protecção de Clientes”
Bissau,02 Jul.21(ANG) – A
capital Bissau acolhe esta sexta-feira um ateliê sobre a “Educação Financeira e
Protecção de Clientes”, organizado pela Agência de Supervisão de Actividades de
Poupança e Microcrédito do Ministério das Finanças.
“É um documento comunitário
da União Económica e Monetária Oeste Africana(UEMOA), no qual todos os países
membros estão a esforçar-se no sentido de reforçar a educação financeira e
protecção de clientes nos respectivos países e a Guiné-Bissau não pode ficar de
fora”, explicou.
Aquele responsável sublinhou
que é um processo contínua e inovadora de mudança de cultura e hábitos das
pessoas sobre a forma de gestão financeira, por isso exige acções contínuas de
forma a atingir o impacto desejado.
Os trabalhos deste ateliê
foram iniciados no leste do país, concretamente em Bafatá, e prosseguiram em Canchungo
e agora decorrem no Sector Autônimo de Bissau.
Questionada sobre o que
esperam com as acções de formação, Mussuba Canté disse que visa atingir, num
periodo de cinco anos, pelo menos 75 por cento de população adulta, de forma a
puder estar bem informada e saber fazer melhor uso dos produtos e serviços
financeiros.
“Em várias ocasiões, uma
pessoa que desconhece um certo serviço, tem dificuldades em fazer o seu uso e essse
facto impede a pessoa de tirar vantagens nele existentes”, afirmou.
Mussubá Canté salientou que
os serviços de inclusão financeira dão oportunidades de realização de projectos
à todas as franjas da sociedade, inclusivé às mais vulnneráveis da vida económica.
“A titulo de exemplo uma população que não tem
conhecimento sobre a utilização de serviços financeiros, mesmo que beneficiar
de crédito bancário não consegue fazer o uso correcto do dinheiro recebido, e
sendo assim é um desperdício”, disse.
Ao presidir a cerimónia de
abertura do ateliê, o Secretário de Estado do Tesouro, Ilídio Té afirmou que a
educação financeira é considerada um dos pilares fundamentais da inclusão
social.
Razão pela qual , segundo
Té, o Ministério das Finanças em colaboração com o Banco Central de Estados da
África Ocidental(BCEAO), se envolveu no processo de educação financeira, com
vista a proprocionar à toda a população guineense um dispositivo apropriado
para educação financeira e protecção de clientes permitindo-lhes melhorar a
compreensão e, consequentemente, saber fazer suas escolhas financeiras.
Disse que a implementação da
educação financeira no país revela a
necessidade de fazer uma sensibilização massiva e permanente, dirigida,
principalmente, à camada mais vulnerável da população, razão pela qual o
Governo disponibilizou meios financeiros
para a realização de ateliês sobre a
matéria nas regiões do interior do país.
Segundo a Directora Nacional
do Banco Central de Estados da Àfrica Ocidental(BCEAO), Helena Nosoline Embaló,
o acto de lançamento do referido ateliê é o culminar do ciclo de sensibilização levado a cabo pelo
Governo em colaboração com o BCEAO nas regiões de Bafatá e Cacheu congregando
diferentes actores envolvidos na inclusão financeira.
“Espero que o encontro permita aos participantes melhorarem as suas
compreensões em relação aos conceitos e
produtos financeiros, para que possam desenvolver conhecimentos e competências
necessárias para se tornarem mais consciêntes das oportunidades de que podem
beneficiar”, referiu Helena Nosoline Embaló.
Os participantes no ateliê
serão capacitados com os conhecimentos sobre como compreender e melhorar o seu
bem estar financeiro, como melhorar as actividades de educação financeira através do sistema escolar ou fora dele, a compreensão
da importância de economizar para ter mais poupança entre outros.ANG/ÂC//SG
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