quinta-feira, 5 de maio de 2022

10º Congresso Médicos CPLP/Ministro da Saúde defende que o país precisa de parceiros para colmatar  problemas que o sector enfrenta

Bissau, 05 Mai 22 (ANG) – O ministro da Saúde Pública (MSP) defendeu hoje  que país precisa de parceiros da comunidade lusófona, de que faz parte, para ultrapassar as dificuldades  que o  sector da Saúde Pública enfrenta.

Dionísio Cumba falava, hoje , na cerimónia de encerramento de 10º Congresso de Comunidade Médica de Lingua Portuguêsa que decorria sob o lema: “Saúde Lusofona No Pôs-Pandemia-2022, desde quarta-feira, em Bissau.

O governante disse que, apesar de a Guiné-Bissau ser  um país que precisa de apoio de seus parceiros do sector para evoluir, também tem trabalhado para acompanhar a evolução mundial da saúde pública.

“O país vai precisar de apoios dos médicos da comunidade para melhorar as diferentes áreas, e sobretudo para especialização dos seus técnicos”, disse Cumba.

Segundo o ministro da Saúde Pública, o Governo da Guiné-Bissau, está  a trabalhar num projecto para o reforço da capacidade humana, apos ter feito uma intervenção  na recuperação da estrutura do maior Centro Hospitalar do país, que entretanto, segundo Dionísio Cumba, ainda precisa ter serviços melhorados nas mesmas estruturas.

Cumba aproveitou o momento para convidar os técnicos de saúde da comunidade lusófona presentes no congresso para visitarem sempre o país e prestarem apoios necessários.

Por seu turno, o Alto Comissariado para a Covid-19, Tumane Baldé advertiu aos participantes que, constituindo uma família lusófona, uma das obrigatoriedades de todos é manter o espaço e unir os respetivos  povos, para o bem dos seus filhos, e para que a língua portuguêsa e a cultura lusófona sejam, daqui a mil anos,  presentes.

“E para que isso aconteça, os mais fortes dentro da comunidade, têm um papel importante de ajudar os mais fracos”, referiu Tumane Baldé.

Segundo  a médica cirurgiã, dentista e especialista em emplante dentária, Elizabete Augusto Lé,  as conclusões e recomendações adoptadas durante dois dias do congresso, têm a ver com a capacitação dos técnicos de saúde guineense , nos próximos tempos.

Decidiu-se, segundo ela, o reforço de treinamentos do pessoal médico, em diversas áreas em que a Guiné-Bissau se ressente de maiores carências.

Durante dois dias de congresso foram debatidos temas como saúde Lusófona-Pós-Pandemia, violência no exercício da medicina, língua como factor de coesão e a capacitação e o desenvolvimento do capital humano, entre outros.

Participaram no evento, Bastonários da Ordem de Médicos dos Países de Língua Portuguesa,  Directores dos hospitais e representantes de Organismos Internacionais.ANG/LLA/ÂC//SG  

       

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