Comunicação Social/Ministério de tutela nega aumento de valor monetário para obtenção de alvará para exercício da atividade de radiodifusão
Bissau,16
Dez 22(ANG) – O Ministério da Comunicação Social diz, em comunicado, que não há
qualquer aumento de valor monetário para a obtenção de alvará para o exercício
da atividade de radiodifusão.
O comunicado enviado hoje à ANG refere que o Ministério da Comunicação Social, tendo em conta o seu caráter provisório, nunca fixou um valor para atribuição de licenças.
“Existe
um novo documento de licenciamento, Alvará, que é concebido ao operador
mediante o pagamento de um valor fixado através de um despacho conjunto dos
Ministérios da Comunicação Social e das
Finanças, em cumprimento da decisão do plenário do Conselho de Ministros sobre
essa matéria”, refere o comunicado.
Os Ministérios da
Comunicação Social e das Finanças através de um despacho conjunto de 18 de
Outubro deste ano, determinaram a aplicação de novas taxas para a obtenção de
licenças de rádio e televisão, com valores considerados “exorbitantes”, por
várias correntes de opiniões nacionais.
No comunicado, o Ministério
da Comunicação Social diz que as especulações que se fazem sobre o assunto,
evidenciam, por um lado, o desconhecimento total dos fundamentos da
implementação da referida disposição.
“Por outro lado, demonstra a
existência de uma clara instrumentalização de algumas organizações sociais,
ONGs, e Sindicatos, visivelmente atreladas a alguma formação política com a
única finalidade de provocar a instabilidade no país”, disse.
O comunicado acrescenta que,
decorridos perto de 30 anos, depois da introdução dessa prática, e tendo em
consideração que o pacote de leis aprovado em 2013 não contempla a concessão de
alvará para o exercício da atividade audiovisual e da imprensa escrita, o
Executivo entendeu, por bem, dotar o sector de um quadro legal, concedendo aos
operadores licenças definitivas mas duráveis e mediante novas condições.
“Compreende-se perfeitamente, que se queira, manifestamente, reforçar a presença de algumas rádios como atores da vida política e pública do país vestidas de cores partidárias, em franco desrespeito ao estatuto editorial apresentado para a sua legalização. ANG/ÂC//SG
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