Comunicação
Social/Ministro elege como
prioridade para 2023 a procura de meios para melhorar funcionamento dos órgãos
públicos
Bissau, 30 Dez 22 (ANG) – O ministro da Comunicação Social
afirmou hoje que entre as prioridades do seu Ministério para 2023, se destacam a conclusão do processo de
transição da Televisão de analógica para digital e criação de meios para melhorar o funcionamento dos órgãos públicos de comunicação social.
Fernando Mendonça fazia aos
orgãos públicos de comunicação social o balanço das atividades realizadas em
2022, e anunciou as perspectivas para 2023.
“O ano que já está a
terminar foi muito dificil, uma vez que os órgãos funcionaram num contexto marcado pela pandemia da Covid-19, seguida da guerra
Rússia/Ucrânia, que veio a complicar mais a vida dos cidadãos de um país que
depende muito do exterior”, salientou.
O governante sublinhou que, devido
ao acordo com o Fundo Monetário Internacional(FMI), certos esforços foram exigidos ao Governo nomeadamente que o país não pode endividar mais para financiar o funcionamento
das instituições, nem para adquirir equipamentos.
“Foi nesse quadro que
funcionamos em 2022, mas tenho muito orgulho nos resultados obtidos pelo ministério,
com enormes esforços dos quatro órgãos públicos”,disse Fernando Mendonça.
Mendonça deu como exemplo, a
Televisão Nacional, que, pela primeira
vez desde a sua fundação, está a cobrir
todo o território nacional, frisando que, desde Abrirl de 2022 a TGB é vista em
qualquer parte do mundo.
Em relação a Rádio Nacional salientou
que foi reforçada com meios informáticos e que o Jornal Nô Pintcha viu a sua
redacção reparada e vai para as bancas à cores além de ser visto, via online,
com o seu próprio site.
Segundo o governante, a
produção da Agência de Noticias da GuinéANG), superou as espectativas apesar
das condições em que exerce, uma vez que o orçamento do ministério, além de ser
pouca é feita com muita dificuldade, não obstante não causou desanimo aos profissionais.
“Ou seja, com todas essas
vicissitudes, a ANG conseguiu obter resultados incríveis em termos de produção
de notícias”, disse.
Fernando Mendonça sublinhou
que, o aspecto mais importante e que quer destacar tem a ver com “o bem mais
precioso” que são os recursos humanos.
“Conseguimos terminar o
processo de efetivação de 100 funcionários que trabalhavam no ministério e nos
órgãos, quase há 20 anos sem vínculo nenhum com o Estado, uma situação inaceitávél.
Uma pessoa a prestar serviços sem qualquer garantia, mesmo com a idade de
reforma vai para casa sem nada”, referiu o governante.
Fernando Mendonça salientou
que, concluido esse processo, consegui-se
assegurar uma certa estabilidade e
melhorias na produção do setor,
estancando as paralizações, o que diz ser um “grande ganho” para o Ministério da
Comunicação Social.
Frisou que a formação contínua,
dentro e fora do país, será um ganho que deve continuar para capacitação permanente dos técnicos.
O govenante falou dos
avanços conseguidos na Imprensa Nacional (Inacep) após a reparação de máquinas avariadas e aquisição de outros equipamentos, para dar
a empresa uma performance que a
habilita a produzir todos os documentos do Estado, o que, segundo diz
o ministro, ainda não esta a acontecer.
O ministro admite que a
Inacep pode vir a chegar à esse ponto, num futuro próximo, acrescentando que foram
estancadas as entradas do pessoal que se fez sem necessidade, razão pela qual a empresa que podia ter 25 funcionários
conta com mais de 100.
Ainda sobre as perspectivas
para 2023, Mendonça defendeu a pertinência de os órgãos de comunicação social
do Estado: ANG, JNP, RDN e TGB funcionarem num único edifício, e anunciou
diligências para que os profissinais da comunicação social público possam fazer mais e melhor o seu trabalho, principalmente,
no ano de eleições.
O ministro da Comunicação
Social diz que é fundamental a regulamentação do sector , ao referir-se a lei da imprensa e Estatuto
dos Jornalista, que precisam ser
regulamentados. “A criação das rádios tornou-se uma coisa livre na Guiné-Bissau
mediante uma licença provisória renovado anualmente”, referiu.
“O que fizemos este ano é regular as leis da imprensa que fala das atribuições
de licenças e alvarás de exercicios de actividades das rádios, televisão e
imprensa escrita”, afirmou, salientando que, na quinta-feira foi aprovado no
Conselho de Ministro o documento sobre registo dos orgãos de comunicação social
que diz ser “extremamente importante para
disciplinar a classe”.
O governante garante que vai
empenhar-se para que a taxa audio visual
seja revertida aos órgãos de comunicação social públicos no próximo ano.
Trata-se de uma forma de
subvencionar os órgãos públicos de comunicação social, adoptado pelo Governo no
ano passado cuja taxa já estava a ser cobrada mas os fundos arrecadados nunca chegaram aos destinatários. ANG/MSC/ÂC//SG
Sem comentários:
Enviar um comentário