Finanças/Ministro diz que novo recenseamento dos funcionários públicos terá lugar em 2023
Bissau,23
Dez 22(ANG) – O ministro das Finanças disse que mais reformas serão feitas em
2023 e que serão marcadas pela realização de novo recenseamento dos
funcionários públicos.
Ilídio
Vieira Té, em entrevista à ANG em termos de balanço das ações levadas a cabo durante
2022, garantiu que este será o último recenseamento dos servidores públicos no
país.
“Não
podemos passar todo o tempo a fazer recenseamentos. Vamos passar a fazer apenas
atualizações de dados, tendo em conta que a Administração Pública não é
estática”, disse.
O
governante disse que o novo recenseamento deverá permitir ter uma folha de salário mais
realista e credível, salientando que isso contribuirá para a redução da massa
salarial e, consequentemente, permitirá investimentos noutros sectores.
Ilídio
Té anunciou que, em 2023, vai ser possível iniciar as obras de reabilitação do Hospital de Bafatá, Mansoa,
Biombo e Cacine.
“Temos
que apostar na melhoria das nossas estruturas sanitárias. Estamos empenhados na
construção de infraestruturas rodoviárias de forma a permitir as populações terem
acesso, em melhores condições, aos hospitais e escolas”, disse.
Referiu
que já está em reabilitação o Liceu Nacional Kwame Nkrumah em Bissau, e diz que
são apostas para alavancar setores chaves de forma a permitir o país caminhar
rumo ao desenvolvimento.
O
ministro das Finanças disse estarem no bom caminho as relações entre o Governo
e os sindicatos, salientando que nos sectores de Saúde e educação, por exemplo,
os subsídios reivindicados já estão a ser pagos.
Disse
reconhecer que os problemas são enormes e que não podem ser resolvidos de uma
vez, por isso promete soluções a medida das possibilidades do Tesouro Público.
Vieira Té reiterou a disponibilidade do
governo de se sentar a mesma mesa com os sindicatos para, juntos, encontrarem
soluções que levam o país para frente.
No
que toca as medidas para travar a subida de preços de produtos nos mercados,
Ilídio Té disse que o governo já tomou várias medidas neste sentido e que até
está a ficar prejudicado.
Acrescentou
que, com a decisão de baixar a taxa tributária o Estado perde milhões, e quem está a ganhar com a medida
são os comerciantes, não a população.
“Recentemente voltamos a assumir as nossas
responsabilidades como governo na redução de preços de sacos de arroz com
medidas de subvencionar a sua importação para que os preços possam baixar”, disse.
ANG/ÂC//SG
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