Comunicação social/Funcionários
do Jornal Nô Pintcha iniciam greve de três dias a partir de terça-feira(10)
Bissau, 09 Jan 23 (ANG) - Os funcionários do Jornal estatal Nô Pintcha vão iniciar uma greve de três dias à partir de terça-feira(10), como forma de reivindicar entre outros pontos, a continuidade de pagamento interno de subsídios de incentivo aos recém-efetivados até a inclusão dos 60 por cento de seus vencimentos nos seus salários, por parte do Ministério das Finanças.
A informação é do Presidente de Sindicato de Base do Jornal Nô Pintcha Seco Baldé Vieira, em declarações à Agência de Notícias da Guiné e à Radio Difusão Nacional.Baldé Vieira disse que estão a reivindicar ainda a retoma da aplicação da agenda mínima, através da Direção da Informação, a realização regular de reportagens nas regiões do país, o aumento da tiragem do jornal para o mínimo de 500 exemplares, por edição, a retoma da circulação dos transportes do pessoal e a devolução imediata da viatura que havia sido afeta à Direção de Informação.
O Presidente do
Sindicato de Base do Jornal Nô Pintcha disse que estão a exigir também que a direcção
diligencie no sentido de adquirir máquina de impressão e de corte de papel, disponibilizar
o valor de um milhão de francos CFA (1.000.000 XOF), conforme foi acordado em
assembleia-geral dos trabalhadores para a criação do Fundo Social do Jornal.
“Queremos a uniformização de “Cabaz de Festa” e a fixação de um valor à atribuir aos funcionários para a quadra festiva do Natal, do Ano Novo, Páscoa, Ramadão e Tabaski”, disse aquele sindicalista.
Baldé Vieira acrescentou que querem esclarecimentos sobre a questão da distribuição dos sete telemóveis doados ao Nô Pintcha pela Embaixada da República Popular da China, em Bissau e que a direcção apresente as Contas do Exercício que começa de Maio de 2020 à Dezembro de 2022, inclusive os financiamentos, em 2021, do Alto Comissariado para a COVID-19 e do Fundo de Nações Unidas para Infância (UNICEF).
“Decidimos recorrer à greve, porque, o Diretor-geral do Jornal Nô Pintcha rejeitou reunir com os trabalhadores, o que demonstra uma clara ausência de diálogo , agravada ainda com a falta de solidariedade com os mesmos, uma gestão duvidosa dos fundos do jornal e da ausência de uma agenda própria para a produção de conteúdos jornalísticos”, disse.
Questionado se no caso as suas reivindicações não surtiram efeito o que pretendem fazer, aquele responsável respondeu que, infelizmente neste caso, serão obrigados à recorrer a segunda vaga de greve que terá a duração de cinco dias no mínimo. Tendo acrescentado que a luta continuará para o bem dos funcionários de Jornal Nô Pintcha.
Informou que a greve decorrerá sem o serviço mínimo, porque segundo Seco Baldé Vieira, este serviço não foi negociado com a direcção do Nô Pintcha.
A repórter da Agência de Notícias da Guiné contactou o Director Geral do Jornal Nó Pintcha Abduramane Djaló com finalidade de recolher a sua versão sobre as reivindicações em causa, disse que não sabe de nada e que apenas lhe entregaram o pré-aviso.
“Não informaram quando
vão iniciar a greve por isso, prestarei uma declaração no momento oportuno”,
disse Djaló. ANG/AALS/ÂC//SG
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