Política/Líder da
Coligação PAI-Terra Ranka anuncia intensão de convidar forças políticas
derrotadas nas legislativas de 04 de Junho para integrarem novo governo
A tomada de posse de 102 deputados que constituem a Assembleia Nacional Popular(parlamento) está prevista para o próximo dia 27 de Julho, após a qual a coligação vencedora das legislativas de 04 de Junho, neste caso a PAI – Terra Ranca, será convidada a formar o Governo.
Simões Pereira adianta que, nos próximos quatro anos, será responsável pela governação política da Guiné-Bissau independentemente do cargo que vier a exercer no governo ou na Assembleia Nacional Popular (ANP), tendo acrescentado que, na qualidade de responsável vai ser o principal guarda de votos dos guineenses, de modo a garantir o progresso comum.
O líder da Coligação PAI-Terra Ranka pediu controlo e crítica do povo à futura governação, caso venha houver necessidade para tal, para que a Coligação não desviasse do cumprimento das promessas eleitorais e das ideias que possam promover o progresso da Guiné-Bissau.
De acordo com um áudio à que a ANG teve acesso, Domingos Simões Pereira falava em Luxemburgo no âmbito de ações de agradecimentos à Diáspora Europa, pelos seus votos que permitiram a vitória da Coligação PAI-Terra Ranka com maioria absoluta, nas legislativas antecipadas no passado dia 04 de Junho.
“O que falta a Guiné-Bissau é a confrontação do povo, uma vez que os governantes estão sujeitos a desviarem das suas ideias por diferentes motivos. Digo isso porque, hoje estou a falar aqui com ideias brilhantes mas amanhã posso vir a desviar das mesmas. Quando é assim preciso de crítica dos outros com a finalidade de andar no caminho certo e de cumprir as minhas promessas”, salientou.
Simões Pereira pediu ainda que a futura governação seja controlada duramente pelo povo se houver necessidade, porque, “qualquer pessoa está sujeita a cometer pecado” e que só os outros podem ajudar para não se desviar do caminho.
O também líder
do PAIGC reconheceu que o poder é
complicado e que muitas das vezes tira a pessoa do seu ritmo habitual.
“A minha força e motivação para seguir em frente reside simplesmente no povo, por isso farei de tudo para dar o melhor ao povo da Guiné-Bissau e serei o último a desistir da luta que nos aguarda nos próximos quatro anos”, garantiu aquele responsável político.
O Líder da Coligação PAI-Terra Ranka contou que, após a vitória com maioria absoluta no passado 04 de Junho, muitas pessoas se dirigiram à ele para felicitar e agradecer. Mas diz que, na realidade, quem tem o mérito é o povo guineense, uma vez que é o detentor do poder político através da liberdade de escolha.
Disse que o povo votou com a finalidade de alcançar a paz, estabilidade e promoção do desenvolvimento de Guiné-Bissau, pelo que cabe ao próximo governo trabalhar com a responsabilidade e determinação, no sentido de criar melhores condições para o povo em geral.
“Terra dos
outros pode ser maravilhoso, bonito e muito bom para viver e satisfazer as
nossas necessidades, mas na realidade, nunca deixará de ser dos outros. Por
isso, a verdadeira glória e paraíso reside na Guiné-Bissau e, por isso, é necessário tudo fazer para melhorar as
condições de vida dos guineenses, independentemente, da parte do mundo em que
se encontra”, defendeu aquele líder. ANG/AALS/ÂC//SG
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