Política/Presidente do MSD pede Comunidade Internacional para acompanhar a luta do povo guineense pelo respeito à democracia
Bissau, 11 Jan 24 (ANG) - A Presidente
do Movimento Social Democrata (MSD) Joana Cobdé Nhanca lançou um apelo à Comunidade
Internacional no sentido de acompanhar a luta do povo guineense pelo respeito à Democracia e Estado de Direito na
Guiné-Bissau.
Joana Cobdé Nhanca falava à imprensa após ter entregue cartas à diferentes organizações da Comunidade Internacional sedeadas no país, nomeadamente União Africana (UA), Organizações das Nações Unidas (ONU), Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO), União Económica Monetária de África de Oeste (UEMOA) e Comunidade dos Países da Língua Portuguesa (CPLP).
“Entregamos cartas às organizações internacionais para manifestar o
nosso descontentamento face a situação de dissolução do parlamento pelo
Presidente da República,em Dezembro último. A Comunidade Internacional pode e deve fazer o
seu trabalho para o progresso e bem-estar da pátria guineense, na qualidade de elemento deste país”, disse
Cobdé Nhanca.
Joana sustentou que a Comunidade
Internacional deve sempre fazer parte da resolução dos problemas, de modo a contribuir
para a estabilidade social. Diz que um Estado deve resolver os seus assuntos
internos mas que também existem casos em que o mesmo necessita de apoio no sentido de apaziguar
a situação.
A líder de MSD salientou que
a democracia é convergência de ideias e que por isso, a união é fundamental parar a associação
de diferentes ideias para o progresso de
uma nação.
“O dinheiro, as casas, os
carros são apenas bens materiais que uma pessoa pode ter hoje e deixará de os ter
amanhã. Mas, o desenvolvimento de um país é algo que beneficiará aos guineenses
em geral”, disse a Presidente do MSD.
Sublinhou qu, o povo é quem
escolhe os seus líderes através do processo eleitoral, com base na democracia e
que, assim sendo, deve ter a voz para criticar e opinar face as situações
que o desagrada ou que põe em causa a sua liberdade de escolha.
“Atualmente, verifica-se a fuga dos jovens para o estrangeiro a procura
de melhores condições de vida, devido a situação de instabilidade e de guerrinhas
politicas que afectam o povo da Guiné-Bissau”, disse.
ANG/AALS/ÂC//SG
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