Educação e Saúde/Frente Social condiciona início do novo ano lectivo com cumprimento de pontos chaves do Caderno Reivindicativo entregue ao Governo
Bissau 29 Ago 24 (ANG) – A
Frente Social, organização que engloba sindicatos do sector da educação e saúde,
condicionou o início do próximo ano lectivo com o cumprimento de certos pontos
considerados chaves, constantes no Caderno Reivindicativo a ser entregue esta
quinta-feira ao Governo.
Correia disse que, entre os
pontos elencados no Caderno Reivindicativo, os mais urgentes são, o pagamento
do salário aos professores de novos ingressos em contratados e que alguns estão
a trabalhar há mais de um ano sem salário, pagamentos das diferentes dívidas
contraídas com os técnicos da educação e da saúde, a efectivação, diuturnidade,
requalificação dos técnicos destas duas áreas e a melhoria das condições
laborais de trabalho.
“Quando vimos muitos
investimentos na área da defesa e segurança em relação a estes dois sectores
sociais, questionamos se a Guiné-Bissau está em guerra”, salientou.
Aquele sindicalista, falou
ainda das nomeações de pessoas sem preparação para cargos administrativos sem
respeito pela lei e nem responsabilização em casos de fraudes e outros.
A título de exemplo, Yoio João Correia, evocou o caso da
perda de mais de mil certificados no Ministério da Educação e que ainda ninguém
foi responsabilizado, tendo questionado por onde está o Ministério Público para
fazer o seu trabalho.
Ioio João Correia voltou a
reafirmar que o objectivo da entrega do Caderno Reivindicativo é de advertir ao
Governo mostrando que não querem comprometer o início do ano escolar.
“Mas perante a inoperância e
falta de vontade do Executivo não temos outra escolha a não ser iniciar com as
paralizações quando iniciar as aulas uma vez que não existem condições
objectivas para o fazer, contudo reafirmamos a disponibilidade em negociar”,
frisou.ANG/MSC/ÂC
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