Política/Comissão Política do Madem G15 agenda primeiro congresso extraordinário para os dias 7 e 8 de Setembro
Bissau, 23 Ago 24(ANG) - A
Comissão Política do Movimento para Alternância Democrática(Madem-G15), agendou o 1º congresso extraordinário do
partido liderado por Braima Camará para os dias 7 e 8 do próximo mês de Setembro,
sob o lema: “Reforçar a unidade e a coesão do partido na defesa dos estatutos e
da democracia interna”.
De acordo com as recomendações finais desta reunião , realizada quinta-feira, o 1º congresso extraordinário vai contar com a presença de 2115 delegados, que é o número dos convocados no último congresso ordinário do partido, realizado em Novembro de 2022.
Na sua intervenção no final
da reunião da Comissão Politica, e sem avançar pormenores, o coordenador Braima Camará diz ter tido conhecimento sobre uma “reunião secreta” entre o Juiz Conselheiro, Arafam Mané e o Secretário
de Estado da Ordem Pública, José Carlos Macedo Monteiro, no Supremo Tribunal de
Justiça (STJ).
O Madem G-15, sob coordenação de Braima Camará aguarda uma resposa do STJ
sobre um recurso de anulação do
congresso extraordinário, realizado pela ala de inconformados do partido, no
passado dia 17, por alegada violação dos estatutos desta formação política. Os
inconformados elegeram uma direção paralela coordenada por Adja Satu Camará.
Braima Camará afirmou
que o juiz conselheiro Arafam Mané conhece muito bem os estatutos do MADEM ,
porque está depositado no Supremo, e diz
que se Arafam Mané cometer erro propositadamente “Deus vai cometer
o mesmo erro contra ele”.
“Estou completamente à
vontade porque no regime, desde Umaro Sissoco Embaló e até o seu
último capanga, ninguém pode dizer como se sentaram no
lugar em que estão, eu é que posso explicar-lhes tudo. Podem ser traidores e
oportunistas, mas Deus há de lhes castigar e pôr-lhes no sol ardente”, disse.
O político disse que aguarda
a decisão do Supremo Tribunal de Justiça sobre o requerimento entregue por seu
partido e que pronunciará algumas palavras para a imprensa depois da decisão
desta maior instância da justiça guineense.
“Queremos que o primeiro pilar da democracia
que é a justiça seja um exemplo no verdadeiro sentido da palavra. O
juiz deve agir com a sua consciência e não com a encomenda do Presidente da
República”, referiu.
Camará diz que o Presidente da República mandou colocar câmeras de vigilância em todas as saídas da
sua casa para saber quem ali entra e sai .
ANG/ÃC//SG
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