sexta-feira, 13 de novembro de 2015

Migrações


Cimeira UE/África decide criar fundos de apoio à Africa

Bissau, 13 Nov 15(ANG)-A cimeira entre a União Europeia e Africa que decorria em Malta, foi encerrada quinta-feira com o compromisso de criação de um fundo de apoio à Africa, no valor de 1.8 mil milhões de Euros.
No entanto os Estados-membros foram convidados a dobrar este montante. 

O encontro em La Valeta juntou os Estados-membros da União Europeia e cerca de 30 representantes de países africanos.

Até ao momento as promessas de contribuição não ultrapassam os cerca de 78, 2 milhões de euros. Portugal foi um dos países que ajudou a aumentar este valor ao atribuir 250 mil euros, mas a França é até aqui  o pais mais generoso tendo avançado com 15 milhões de euros, seguindo-se a Itália e a Bélgica com contribuições de 10 milhões.

O presidente da Comissão Europeia, Jean Claude Juncker, disse  que este plano é um passo em frente e que mostra uma vez mais o compromisso da União Europeia em responder rapidamente aos grandes desafios que África enfrenta.

Este plano de acção que assenta em cinco eixos pretende melhorar os canais legais da migração e assegurar a protecção internacional dos migrantes e dos requerentes de asilo.

Nesta cimeira, a Espanha solicitou que este fundo fosse alargado à todos os países africanos que foram convidados a estar em La Valeta. A ser aceite a Guiné Bissau e Cabo Verde, que neste momento beneficiam apenas de projectos como vizinhos do Senegal, poderiam sair a ganhar.

Os dirigentes europeus lembraram a ajuda que Turquia pode dar na crise dos migrantes, de modo a limitar os pedidos de asilo que chegam ao continente. Os dirigentes europeus deixaram mesmo 
antever a possibilidade de se realizar uma cimeira Europa Turquia no Final do mês de Novembro.

A União Europeia anunciou um fundo de ajuda de 1,8 mil milhões de euros para tentar fazer face à crise migratória e convidou os 28 Estados-membros a contribuir para aumentar este valor.

De notar por exemplo que Portugal vai contribuir com 250 mil euros para o plano de emergência para combater as causas que levam milhares de africanos a arriscar a vida e entrar ilegalmente no continente europeu. Este plano  prevê, entre outros, o retorno dos migrantes ilegais. 

ANG/RFI

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