Tribunal de Contas denuncia iregularidades administrativas em 11 escolas
públicas
Bissau, 12 Jul 18 (ANG)
– O Presidente de Tribunal de Contas, Dionísio Cabi, entregou quarta-feira os
relatórios de auditorias realizados nas 11 escolas públicas do país que
denunciou várias irregularidades administrativas.
Na ocasião, o
Presidente de Tribunal de Contas, disse que os resultados dos inquéritos evidenciam
a falta de instrumentos legais que orientam actuações das escolas públicas, a
deficiência no sistema de controlo interno ao nível administrativo e
financeiro, a ausência de previsão orçamental anual das receitas e despesas e a
falta de critério e controlo no levantamento dos 40 por cento das receitas das
escolas pelo Ministério da Educação.
Dionísio Cabi, afirmou
que a sua instituição está convicto nos seus trabalhos e que poderão ajudar a
melhorar a gestão das escolas e consequentemente na criação de homem novo.
"Educar hoje em
dia não limita apenas em formar pessoas para a sociedade que temos, mas para
transformá-las. Pois, a transformação não ocorre pela acção da escola, mas de
forma mediada, porque é por meio dela que ocorrem tomadas de consciências que
desencadeiam processos de transformação social", diz o Presidente do
Tribunal de Contas.
Segundo este
responsável, a sua instituição deu o seu melhor para a conclusão dos relatórios
dos inquéritos das 29 escolas, mas que
impedimentos de ordem externa, inviabilizaram a conclusão de trabalhos
em18 escolas restantes que serviria de instrumento de medidas corectivas no
próximo ano lectivo.
De acordo com Cabi, só
torna efectiva a missão de fiscalização de fraudes na administração pública
quando o Tribunal de Contas tornar-se totalmente independente das entidades que
o controla e protegidos de todas as influências externas.
Dionísio Cabi aconselhou ao Ministro da Educação a implementar as recomendações
saída dos inquéritos.
Por sua vez, o ministro da Educação, Ensino Superior,
Juventude Cultura e Desportos, Camilo Simões Pereira, assegurou que a sua
instituição vai acatar e implementar, na íntegra, todas as recomendações
deixadas pelo Tribunal de Contas e prometeu que os erros cometidos pelo
Ministério não vão se repetir.
Camilo Pereira gradeceu
os trabalhos feitos pela equipa de Tribunal de Conta e disse que vai ajudar a
sua instituição a executar a parte do orçamento destinado ao Ministério da Educação,
identificar os pontos fracos, tapar as lacunas e controlar melhor os recursos
humanos e financeiros.
ANG/CP/ÂC//SG
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