“Presidência da CPLP deve
traduzir-se em maior mobilidade”, diz Carlos Fonseca
Bissau, 12 Jul 18 (ANG) – O Presidente de Cabo Verde,
Jorge Carlos Fonseca cujo país vai assumir a presidência da CPLP, quer que esta
se traduza em "maior mobilidade no seio do espaço lusófono e que o IILP
se torne mais eficiente".
Na XII
Conferência de chefes de Estado e de Governo da CPLP, que vai decorrer
na Ilha do Sal entre 17 e 18 de Julho sob o lema "Cultura, Pessoas e Oceanos", o Brasil cederá a Cabo Verde a
presidência rotativa da organização lusófona nos próximos dois anos, enquanto
Portugal vai assumir a sua direcção executiva.
O Presidente Jorge Carlos Fonseca reiterou terça-feira que pretende que esta se traduza
em "avanços na mobilidade, mesmo que seja por segmentos" e
"mais eficiência" no seu instrumento linguístico o Instituto
Internacional de Língua Portuguesa - IILP - que tem sede precisamente em Cabo
Verde, mas padece do devido financiamento por parte dos países membros.
"O ganho da presidência de Cabo Verde, pelo
menos para mim como Presidente, tem que se traduzir em avanços no domínio da mobilidade, mesmo
que seja uma mobilidade clara, por segmentos, mas sabendo de antemão que
o que Cabo Verde pretenderia, em tese, pode não obter a adesão de todos os
Estados membros, nós pretendemos
uma declaração que se ajuste aos graus de adesão de cada país em relação à
mobilidade.
Fonseca acrescentou que
espera de tal forma que cada
país possa em cada período aderir a propostas de mobilidade mais ou menos
avançadas.
“Pretendemos também que
haja avanços no domínio da cooperação económica e empresarial, pretendemos dar
enfâse àquilo que tem a ver com a economia marítima, com os oceanos, com a
economia azul é o que pretendemos que seja traduzido na presidência de Cabo
Verde, portanto uma CPLP mais
dinâmica, com mais mobilidade de pessoas, de agentes económicos, mais enfâse também na problemática dos
oceanos, uma preocupação também com a afirmação e difusão da língua portuguesa,
a procura de uma solução
mais eficiente para o IILP",
disse o chefe de estado cabo-veridano. ANG/RFI
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