Delegação
guineense na Líbia para tentar regresso
voluntário
Bissau, 23 jul 18 (ANG) – Uma delegação
guineense se encontra na Líbia com o objectivo de prestar apoio e falar
com "centenas" de
guineenses que se encontram em campos de acolhimento há quase um ano.
O governo da Guiné-Bissau está preocupado com
os guineenses que vivem em cinco campos de acolhimento na Líbia e está a fazer
tudo para que estes cidadãos regressem ao país, confirmou o secretário de Estado das Comunidades, Queba Banjai.
Foram precisos dois meses para preparar a
delegação que se encontra na Líbia. A
organização contou com "um
apoio da Organização Internacional das Migrações. Envolveu um trabalho directo
com o embaixador líbio em Bissau", descreveu Queba
Banjai, secretário de Estado das Comunidades.
A Guiné-Bissau quer levar "alguma luz ao grito dos guineenses
que se encontram, neste momento, na Líbia".
O regresso dos cidadãos guineenses deverá ser
voluntário. "A
equipa está em contacto com as autoridades líbias para visitar os cinco campos
de acolhimento para identificar os guineenses que vão ser ouvidos e
entrevistados", explica o secretário de Estado das comunidades.
Queba Banjai dise ainda que quer mais
guineenses na diáspora a votar nas eleições legislativas de 18 de Novembro
2018, porque há cada vez mais cidadãos emigrados.
Até este ano,no círculo de África, só podiam
votar guineenses que residissem no Senegal, Gâmbia, Cabo Verde e Guiné-Conacri,
enquanto no círculo da Europa há a possibilidade de voto para os guineenses que
vivem em Portugal, Espanha e França.
"Tradicionalmente os países que sempre
foram recenseados e aqui em África nas eleições anteriores foi Senegal, Cabo
Verde, Guiné Conacri e Gâmbia. Desta vez acrescentamos Mauritânia e Angola. Na
diáspora na Europa temos Portugal, França e Espanha nos quais os guineenses
sempre votaram e acrescentamos Alemanha, Inglaterra, Bélgica, Países Baixos e
Luxemburgo", explicou Queba Banjai. ANG/RFI
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