Mais nove candidatos a observador
associado
Bissau,16 Jul 18(ANG) - Reino Unido, França e
Itália estão entre os oito países candidatos ao estatuto de observador
associado da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), bem como, pela
primeira vez, uma instituição — a Organização dos Estados Ibero-Americanos.
Fonte da organização disse à Lusa que Chile, Sérvia, Argentina, Itália, Andorra, França, Luxemburgo e Reino Unido pediram o estatuto de observador associado da CPLP, ao qual se candidata igualmente a Organização de Estados Ibero-Americanos para a Educação, a Ciência e a Cultura (OEI).
A atribuição dos estatutos é um dos pontos da agenda da próxima conferência de chefes de Estado e de Governo da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), que decorre na terça e na quarta-feira em Santa Maria, ilha do Sal (Cabo Verde).
Caso seja aprovada a concessão do estatuto a estes países e à OEI, a CPLP passará a contar com 19 observadores associados, mais do dobro do número de Estados-membros.
Atualmente, são observadores associados da CPLP a Hungria, República Checa, Eslováquia, Uruguai, ilha Maurícia, Namíbia, Senegal, Turquia, Japão e Geórgia.
A Costa do Marfim e o Peru também já manifestaram intenção de pedir o estatuto à organização lusófona, mas os processos não deverão estar concluídos a tempo da reunião.
O estatuto de observador associado foi criado em 2005 e pode aplicar-se a Estados ou regiões lusófonos que pertençam a países terceiros.
A CPLP define que os Estados que recebam este estatuto têm de partilhar os “princípios orientadores” da organização, nomeadamente no que diz respeito “à promoção das práticas democráticas, à boa governação e ao respeito dos direitos humanos”, e que “prossigam através dos seus programas de Governo objetivos idênticos” aos do bloco lusófono, “mesmo que, à partida, não reúnam as condições necessárias para serem membros de pleno direito”.
Os observadores associados podem participar, sem direito de voto, nas cimeiras e no Conselho de Ministros (que reúne os chefes da diplomacia dos Estados-membros), bem como em reuniões de caráter técnico.
Cabo Verde acolhe, a 17 e 18 de julho, na ilha do Sal, a XII conferência de chefes de Estado e de Governo da CPLP, cimeira que marca o arranque da presidência cabo-verdiana da organização, que elegeu como lema “Cultura, pessoas e oceanos”.
A CPLP é composta por Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Guiné Equatorial, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor-Leste. ANG/Lusa
Fonte da organização disse à Lusa que Chile, Sérvia, Argentina, Itália, Andorra, França, Luxemburgo e Reino Unido pediram o estatuto de observador associado da CPLP, ao qual se candidata igualmente a Organização de Estados Ibero-Americanos para a Educação, a Ciência e a Cultura (OEI).
A atribuição dos estatutos é um dos pontos da agenda da próxima conferência de chefes de Estado e de Governo da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), que decorre na terça e na quarta-feira em Santa Maria, ilha do Sal (Cabo Verde).
Caso seja aprovada a concessão do estatuto a estes países e à OEI, a CPLP passará a contar com 19 observadores associados, mais do dobro do número de Estados-membros.
Atualmente, são observadores associados da CPLP a Hungria, República Checa, Eslováquia, Uruguai, ilha Maurícia, Namíbia, Senegal, Turquia, Japão e Geórgia.
A Costa do Marfim e o Peru também já manifestaram intenção de pedir o estatuto à organização lusófona, mas os processos não deverão estar concluídos a tempo da reunião.
O estatuto de observador associado foi criado em 2005 e pode aplicar-se a Estados ou regiões lusófonos que pertençam a países terceiros.
A CPLP define que os Estados que recebam este estatuto têm de partilhar os “princípios orientadores” da organização, nomeadamente no que diz respeito “à promoção das práticas democráticas, à boa governação e ao respeito dos direitos humanos”, e que “prossigam através dos seus programas de Governo objetivos idênticos” aos do bloco lusófono, “mesmo que, à partida, não reúnam as condições necessárias para serem membros de pleno direito”.
Os observadores associados podem participar, sem direito de voto, nas cimeiras e no Conselho de Ministros (que reúne os chefes da diplomacia dos Estados-membros), bem como em reuniões de caráter técnico.
Cabo Verde acolhe, a 17 e 18 de julho, na ilha do Sal, a XII conferência de chefes de Estado e de Governo da CPLP, cimeira que marca o arranque da presidência cabo-verdiana da organização, que elegeu como lema “Cultura, pessoas e oceanos”.
A CPLP é composta por Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Guiné Equatorial, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor-Leste. ANG/Lusa
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