Birmânia/Forças da junta militar esmagam manifestações provocando mortes em várias cidades
Bissau, 01 Mar
21 (ANG) – A cidade de Rangun e várias
outras da Birmânia registaram mais um
domingo de violência , tendo as forças da junta militar reprimido manifestantes
que respondiam ao apelo de um dia de greve geral.
Segundo várias
fontes a repressão teria provocado entre 6 e 13 mortos no país.
Pelo menos 6 pessoas confirmadas mortas no
domingo pelas forças de segurança que intervieram na capital e outras cidades
de Birmânia para dispersar manifestantes apelados para assinalar um dia de
greve geral.
Desde o golpe de Estado de há um mês a
repressão deste domingo foi considerada a pior durante a qual houve igualmente
imensos feridos e presos no seio dos grupos e movimentos pró-democracia.
O país está sacudido por uma onda de
manifestações e uma campanha de desobediência civil desde o golpe de estado da
junta militar que derrubou Aung San Suu Kyi a 1 de fevereiro.
Face às manifestações pacíficas, as forças
da ordem e de segurança intensificaram o uso da força dispersando manifestantes
recorrendo ao uso de gás lacrimogéneo, canhões de água, balas de borracha e
mesmo balas reais.
O chefe da junta militar, general, Min
Aung Hlaing, disse que houve apenas um uso da força mínima contra os
manifestantes. Mas o facto é que desde o golpe, já houve pelo menos 11 mortos
civis confirmados e 1 polícia.
Esta violência e repressão foi hoje
condenada pelo Conselho dos direitos humanos da ONU, e também pelo Observatório
dos direitos humanos.
Nos útimos dias, o representante da Birmânia na ONU denunciou golpe militar na assembleia geral em Nova Iork, assim como os diplomatas dos Estados Unidos, da União europeia e da Organização da cooperação islâmica na sede da organização mundial das Nações Unidas. ANG/RFI
Sem comentários:
Enviar um comentário