Um ano de exercício presidencial/ PR promete desenclavamento da Guiné-Bissau
Bissau, 01 Mar 21 (ANG)
- Até ao fim deste ano vários pontos da
Guiné-Bissau vão ser desenclavados em termos de circulação de pessoas e bens,
anunciou no último fim de semana o Presidente da República.
Umaro Sissoco Embaló falava aos órgãos de comunicação social públicos em jeito de balanço dos 12 meses de exercício presidencial completados no domingo.
“Senegal está a preparar
para nós duas jangadas, a custo zero. Aguardamos outra de Portugal em reparação
com custos que rondam cerca de um milhão
Euros. Com estas vamos desenclavar Tchetche(Leste) Farim(Norte) e Enchudé(Sul),
disse o chefe de Estado.
Acrescentou que uma grande jangada em Enchudé vai permitir o
escoamento de produtos do Sul, tido como celeiro do país, para Bissau.
Referindo-se as suas
intervenções em áreas sob dependência directa do Governo, Umaro Sissoco Emabló
sustentou que o sistema
semipresidencialista adoptado pelo país é um “puro presidencialismo
escondido”.
“Diz a Constituição que o
Presidente da República pode presidir o conselho de ministro quando entender,
pode presidir o Conselho de segurança quando entender.. e mais outras possibilidades. Quer dizer que essas intervenções só dependem da
personalidade do Presidente da República”, referiu.
O Chefe de Estado pediu, na
ocasião, ao Governo para dialogar com os sindicatos para se evitar a greve de
30 dias convocada pela maior central sindical guineense, a UNTG.
Por outro pede ao executivo
para ser firme quanto aos grevistas, no sentido de descontar no vencimento
todos os que não trabalharem por estarem em greve.
Umaro Sissoco Embaló admite
que a Guiné-Bissau está a subir no concerto das Nações, e promete tudo fazer
para, depois da Covid-19, consolidar os ganhos que tem tido até aqui e
trabalhar para que “todos os guineenses tenham o orgulho de voltar para o seu
país”.
“O país já descolou, falta
apenas a consolidação”, disse o General
do Exército e Comandante Supremo das Forças Armadas, que no passado 27 de
Fevereiro assinalou o primeiro ano de mandato de cinco anos, conquistado nas
presidenciais de 2019. ANG//SG
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