Greve UNTG/Hospital Nacional Simão Mendes funciona apenas com serviço mínimo
Bissau, 09 Mar 21 (ANG) – A
greve de trinta dias decretada pela União Nacional dos Trabalhadores da
Guiné(UNTG), na função pública, desde o passado 01 de Março, está a afectar os
diferentes serviços do Hospital Nacional Simão Mendes, e que funcionam apenas
com o serviço mínimo, segundo constatou hoje a ANG.
Para Yoyo, enquanto técnicos
de saúde, pretendem ter condições mínimas de trabalho, para estarem à altura de
poderem atender com a eficácia aos seus pacientes.
“Estudamos para hoje estarmos
aqui para contribuir para o nosso país, e para isso acontecer a
responsabilidade cabe ao governo trabalhar no sentido de criar condições laborais
aos técnicos de saúde, equipa-los com materiais de trabalho para darem resposta
aos seus desafios”, defendeu o Sindicalista.
Do mesmo modo, disse que, pretendem com a
paralização, resolver o processo de enquadramento
dos técnicos de saúde na Função Pública, assim como o pagamento salarial aos
mesmos.
Questionado sobre até quando
é que o Sindicato pretende persistir a greve, de acordo com Yoyo João Correia,
é de conhecimento de todos que o Sindicato já tinha iniciado com as suas revindicações
unilateral, mas como são filhados no Sindicato mãe que é a União Nacional dos
Trabalhadores da Guiné (UNTG), e neste preciso momento, estão sob a sua orientação
dessa Central Sindical”, salientou.
“Mas, caso as nossas
exigências não forem resolvidas, vamos prosseguir com as nossas revindicações
unilateralmente, mesmo se a UNTG retirar da sua posição”, sublinhou o
Presidente de Sinetsa.
E por seu turno, a Adjunta Enfermeira
Chefe de Hospital Nacional Simão Mendes, Rosária Moreira, disse que o
estabelecimento sanitário, está no momento a funcionar com apenas o serviço mínimo
aos seus pacientes.
Acrescentou por outro lado
que, antes da greve, em cada departamento de serviço de Medicina, era colocado
4 médicos para acelerar o atendimento dos pacientes.
“Mas com o impacto de greve,
alguns serviços deste estabelecimento hospitalar, passou á funcionar apenas com
atendimento de um só médicos, ainda que a preferência é dada aos casos mais
graves que deram entrada”, disse o responsável.
De acordo com alguns
pacientes, abordado pelo repórter da ANG, apesar da greve ter criado enormes
dificuldades em termos de atendimentos no HNSM, estão sendo atendidos pelos médicos
que se encontram a prestar serviço mínimo, entretanto, apelam aos autoridades
competentes, a arranjarem
mecanismos de por fim a situação para banir os
trabalhos à “meio gaz” que está ser
levado a cabo pelos técnicos de saúde.ANG/LLA/ÂC
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