Reivindicação laboral/Funcionários do Ministério das Finanças exigem efetivação dos estagiários com mais de 2 anos de serviço
Bissau, 02 mar 21
(ANG) – A denominada “Frente Sindical”, composta pelo Sindicato Nacional dos Funcionários dos Impostos da Guiné-Bissau (SNFI-GB) e o Sindicato Democrático dos Funcionários das Finanças exige a regularização definitiva da situação inerente
ao vínculo laboral com os contratados e
estagiários dos impostos com o mínimo de 2 anos de serviço.
A exigência da Frente
Sindical consta no Caderno Reivindicativo entregue esta segunda-feira ao
patronato, à que a Agência de Noticias da Guiné teve acesso hoje, no qual ainda
se exige a celebração de contrato de trabalho com todos os trabalhadores admitidos nos serviços de impostos há mais de
dois anos.
Segundo o referido
caderno, a Frente Sindical exige que, em
caso de vacatura de posto, que seja feito o recrutamento interno de funcionários
por via de concurso, considerando o número
de funcionários previsto no Estatuto Orgânico em vigor na Direcção Geral de Contribuição
e Impostos.
Exige ainda o saneamento não só das irregularidades ligadas
a admissão de pessoal à margem do regime jurídico relativo aos princípios gerais em matéria de emprego público, bem como a resolução imediata do conflito
que opõe o pessoal de limpeza à empresa Gru. SA. ressalvando os direitos dos
funcionários.
A Frente pede ao patronato para promover cursos de formação de
capacitação local aos funcionários, em matéria tributária fiscal e que lhe seja
concedido um assento no Conselho de Administração Fiscal-CAF da DGCI, em representação da classe
trabalhadora.
A Frente Sindical exortou
o patronato a proceder o controlo rigoroso do pessoal afecto as repartições
regionais fiscais, através do Ministério da Função Pública.
No documento, a
Frente pede a aquisição de 03 autocarros
para transporte do pessoal, bem como aquisição de motorizadas e materiais informáticos para a DGCI
e construção de um edifício de raiz que albergue todos os seus serviços.
Exige também a equiparação dos salários dos funcionários da
DGCI aos da Direcção Geral das Alfandegas, aplicação do índice salarial constante do
estatuto remuneratório da DGA e o pagamento de retroativos da diferença
decorrente da equiparação salarial.
A Frente sindical dos
trabalhadores de Imposto e Ministérios das Finanças defende a reposição de 10 por cento do prémio de cobrança
das receitas arrecadadas e pede o fim
imediato da dedução da parcela de 0,75 por cento do prémio de cobrança,
consignada a um Fundo Especial destinado a financiar despesas de funcionamento
da DGCI. ANG/LPG/ÂC//SG
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