quinta-feira, 8 de abril de 2021

Justiça/Chefe de Estado defende existência de clima de entendimento entre  instituições judiciais do país

Bissau, 08 Abril 21 (ANG) – O chefe de Estado guineense, defendeu hoje que  deve existir um clima de entendimento entre as instituições judiciais do país, nomeadamente o Supremo Tribunal de Justiça (STJ) e a Procuradoria-Geral da República(PGR).

Umaro Sissoco Embaló que falava a saída do encontro de mediação entre o Presidente do STJ e o Procurador-geral da República, disse que quando nomeou o actual Procurador Geral da República, Fernando Gomes tinha na sua mente que haveria  maior colaboração entre ele o Presidente do Supremo Tribunal de Justiça, Paulo Sanhá, porque no momento em que os dois estudavam foram colegas de quarto.

Embaló garantiu que o seu papel enquanto primeiro magistrado da nação é de promover a união para   uma boa imagem externa da Guiné-Bissau.

Pediu à todos para deixarem seus problemas pessoais e colocar o país em primeiro lugar.

Por sua vez, o Presidente do STJ Paulo Sanhá disse que não se deve confundir ou misturar  problemas pessoais com assuntos  da instituição.

Agradeceu ao  Presidente da República por ter mediado o mal estar que havia entre as duas magistraturas judiciais, e seu empenho para que as duas instituições judiciais funcionassem harmoniosamente.

Paulo Sanhá salientou que o país não pode atrair  investidores,  se as pessoas andam a chamar as instituições judiciais de “bandidos” afirmando que isto não abona em nenhum Estado.

Por sua vez, o Procurador Geral da República, Fernando Gomes disse que é  muito importante que haja entendimento  entre os dois representantes máximos das duas estruturas judiciais para dar mais credibilidade a justiça guineense.

A Procuradoria Geral da República tentou sem efeito ouvir  Paulo Sanhá  no âmbito de um processo de denuncia sobre  alegados crimes cometidos por Sanhã, no exercício das suas funções mas o Conselho Superior da Magistratura do Supremo Tribunal de Justiça, presidido por Paulo Sanhá pôs em causa a competência da Procuradoria-geral da República  para ouvir o Presidente do Supremo Tribunal de Justiça, instalou-se então o diferendo.ANG/JD/ÂC//SG

  

 

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