Saúde/Directora-geral
da Saúde Materna Infantil insta jornalistas a denunciar práticas nefastas contra saúde da mulher e
criança
Bissau, 05 jul 21
(ANG) - A Directora-geral da Saúde Materna Infantil, Mamãe Barbosa instou aos
jornalistas a investigarem e denunciarem casos de práticas nefastas à saúde da mulher e criança.
Mamãe Barbosa fez
este apelo ao presidir o encerramento do ateliê de formação em materia de
população e desenvolvimento destinada aos jornalistas.
Ainda exortou aos profissionais dos midias a orientarem a
população através da difunsão de informações importantes para uma vida saudável
e bem como a adopção de comportamentos saúdaveis.
Disse acreditar que os cinco dias foram bem aproveitados e que
os resultados alcançados contribuirão para a melhoria da saúde da população,
através da produção de contiudos capazes de provocar mudanças de comportamentos e de mentalidade, em
geral, e, em particular, na mulheres e crianças.
Por sua vez, o representante
do Fundo das Nações para a População (UNFPA) Cheikh Fall disse estar convicto
de que os jornalistas saíram do seminário
mais familiarizados com as questões ligadas a mortalidade materna infantil,
Planeamento familiar, violência baseada no género, entre outras,
Segundo Cheikh Fall,
os temas apresentados constituem o tema
de desenvolvimento, porque cerca 51 por
cento da população guineense é composta pelas mulheres, e se essas mulheres
continuassem a morrer nos momentos de parto, não poderão participar no processo
de desenvolvimento do país.
“Para melhorar a saúde
das mulheres e jovens raparigas é preciso desenvolver novas parcerias, e a Rede de Jornalista em materia da
População será a escolhida da UNFPA e do Ministério da Saúde Pública”,
explicou.
Destacou o papel dos jornalistas na procura e difusão de informações relacionadas
com as questões ligadas a problematica da mulher para proporcionar mudanças de
comportamentos e da mentalidade, por forma a reduzir partos indesejáveis.
O Representante do
UNFPA manifestou a sua disponibilidade de ajudar os membros da Rede na recolha e
publicação de informações favoráveis sobre as questões de planeamento familiar,
saúde reprodutiva e mortalidade materna infantil, estimado em 900/ 100.000.
Felicitou os
jornalistas pelas produções feitas, através de uma reportagem produzida no
centro de saúde de Quelelé e AGUIBEF na base dos temas apresentados durante os cinco dias do seminário.
Em nome dos
participantes, Tiago Seide disse que a formação se reveste de muita importancia
na medida em que, nesta luta pelo desenvolvimento, os midias têm um papel chave
a jogar a favor de politicas e programas, na sensibilização das populações e mudança de comportamento, no respeito aos
engajamentos assumidos pelos decisores e
no respeito aos direito humanos.
Para o efeito, segundo
Seide, os jornalistas precisam de reforçar as suas capacidades para valorizarem
melhor as informações relativas aos temas abordados durante o seminário, daí a
pertinência do ateliê que reuniu cerca 30 jornalistas de orgão públicos,
privados e de rádios comunitários.
O jornalista pediu apoio ao UNFPA para os orgãos da comunicação social e em especial
aos jornalistas para que os conhecimentos técnicos e profissionais adquiridos
durante a formação sejam consolidados, e para que os jornlistas tenham
condições de produzir artigos sobre os temas
abordados de ateliê.
Segundo Seide que
cita os dados dos Inquérito MICS5/ 2019,
a taxa de mortalidade materna no país é estimada em cerca de 900/100.000 nados
vivos, a mortalidade neonatal ronda os 36 por cento/ 1000 e a infantil em 55
por cento/ 1000.
Por isso, exorta ao governo a dar mais atenção aos sectores da
saúde e educação aumentando o bolo orçamental do Estado até aqui
disponibilizado a esses sectores.
No final da formação
foi eleita uma comissão ad-hoc, composta por cinco elementos, um coordenador,
um secretário, um financeiro e dois membros com vista a redinamizar a Rede de Jornalistas
em matéria de população e desenvolvimento..ANG/LPG/ÂC//SG
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