quarta-feira, 7 de dezembro de 2022

China/Autoridades anunciam o alívio das suas restrições sanitárias anti-covid

Bissau,07 Dez 22(ANG) - Na China, a Comissão Nacional da Saúde apresentou esta quarta-feira 10 novas medidas de alívio das restrições em vigor, no âmbito da estratégia "zero covid" seguida por Pequim desde o surgimento dos primeiros casos em 2019.


As autoridades chinesas decidiram nomeadamente agilizar as modalidades de isolamento das pessoas infectadas.

Este conjunto de novas medidas representa a inflexão mais significativa da política "zero covid" que tem sido adoptada por Pequim desde o começo da pandemia. Estas decisões intervêm uma dezena de dias depois de uma onda de protestos inédita desde as mobilizações pro-democracia em Tienanmen em 1989.

Para além das autoridades sanitárias autorizarem as pessoas assintomáticas ou com formas ligeiras da doença a ficarem isoladas em casa em vez de serem colocadas em quarentena em centros especiais, foi igualmente decidido que o recurso aos confinamentos à escala de bairros inteiros senão mesmo de cidades vai deixar de ser sistemático, sendo doravante encaradas restrições de movimento à escala de andares ou prédios, no caso de se detectar um foco da doença. Ao fim de cinco dias sem novos casos em zonas consideradas de risco, é levantada a quarentena.

No rol de novas medidas, a Comissão Nacional da Saúde anunciou igualmente que reforça as vacinações dos mais idosos, que deixa de ser necessário apresentar um passe sanitário para aceder à maioria dos edifícios públicos e que deixam de ser exigidos testes PCR negativos com menos de 48 horas para as viagens no interior do país. Já as fronteiras externas da China continuam encerradas.

Este alívio das restrições acontece numa altura em que a China tem conhecido um certo recuo a nível económico, em elo designadamente com a paralisação da actividade resultante dos confinamentos. De acordo com dados das alfândegas chinesas, as exportações do país conheceram uma queda de 8,7% relativamente ao ano passado, situando-se actualmente nos 296 mil milhões de Dólares.ANG/RFI

 

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