Pescas/ Presidente da República reconhece ausência de infraestruturas portuárias no sector
Bissau, 07 dez 22
(ANG) – O Presidente da República reoconheceu hoje ausência de infraestrututas
portuárias e de empresários no sector das pescas guineense por forma abastecer
o mercado nacional e consequentemente exportação do pescado para o mercado
internacional.
Umaro Sissoco Embalo falava hoje ao presidir a
abertura dos trabalhos da Conferência Nacional das Pescas, na qual prometeu
usar a sua magistratura de influência para fazer avançar o sector no país.
Disse que a Guiné
Bissau é país costeiro que se estende por mais 270 km e que se abre por uma
zona económia exclusiva muito grande.
“O nosso país tem uma parte insular, muito significativa,
com cerca de 80 ilhas e ilhêus e com potencialidade de exploração diversas
economicamente rentável. Um país com esta carateristica deveria ter uma
economia do mar moderna e sustentável para desenvolvimento económico e social”,
afirmou o chefe de Estado guineense.
Disse que o sector
das pescas ainda não é uma realidade do ponto de vista económico, mas sim uma
promessa.
O ministro das Pescas disse
na ocasião que, a Guiné-Bissau tem uma plataforma continental muito rica e larga,
com uma área de 53 mil quilómetros quadrados e uma zona económica exclusiva que
estende por mais 100 mil quilometros quadrados.
Aliás, segundo
Orlando Mendes Viegas foi o chefe de Estado
que lançou a tarefa de congregar todos os actores nacionais do sector das
pescas, dos parceiros técnicos, financeiros e entidades ciêntíficos e
personalidades do poder tradicional e religiosas para debate de ideia sobre o futuro do sector
das pescas num contexto internacional de grandes desafios, nomeadamente a
mudança climática que assola a planeta terra e diminuição dos recursos marinhos.
O governante afirmou
que, a Conferência tem como finalidade promover debate proficuo entre o governo,
administração das pescas e outras entidades estatais e os autores do sector,
nomeademanete as estruturas das associações, as comunidades pescatorias, ONGs,
entidades técnicas cientificas, o poder local e os parceiros do
desenvolvimento sobre o contexto atual da pesqueira na Guiné-Bissau.
“Com efeito vai ser
abordado durante a Conferência a estratégia nacional do desenvolvimento da
pesca e da aquacultura, políticas, leis
e regulamentos para gestão sustentável das pescarias, instrumento que
orientam exploração durável dos recursos
das pescas no contexto atual, entre outros”, sublinhou.
Acrescentou que, como o lema indica “ Nô Pis
Tene Balur”, (O nosso peixe tem valor), pretende-se com realização desta Conferencia pôr em evidencia as
pontencialidades o que o sector das pesca oferece e como aproveitá-los para o
desenvolvimento da economia social e sustentável do país, através de adopção de
politicas claras e transparentes.
Orlando Viegas disse
que Guiné-Bissau como a maior parte dos
Estados ribeirinhos vive e depende dos seus recursos marinhos, a configuração
do terrirorio explica por si só essa ligação intrinseca com o mar e os oceanos.
Disse esperar que as conclusões e recomendações a sair nesta Conferência constituam bases para elaboração e adopção de mecanismos, instrumentos para melhoria da gestão dos recursos haliêuticos pela autoridades nacionais.ANG/LPG/ÂC
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