Cooperação/PR defende construção de alicerce para
reforço das relações Guiné-Bissau e
Portugal
“Estou a construir um alicerce para reforçar a cooperação entre os dois países, porque, amanhã posso não continuar no poder, mas espero que a dinâmica de construir uma relação forte com Portugal tenha continuidade, uma vez que é de extrema importância”, disse Embaló, segundo um áudio enviado a ANG pelo Gabinete de Comunicação e Relações Públicas da Presidência da República.
O Chefe de Estado salientou que a Guiné-Bissau e Portugal têm uma história em comum e que por isso, tem priorizado o reforço de cooperação com Portugal durante o seu mandato.
“Consegui reposicionar a Guiné-Bissau no concerto das nações o que é muito positivo para o nosso país. Pode existir pequenos países em tamanho, mas nunca existe um pequeno Estado. Neste sentido, o fundamental é a estabilidade política e governativa de modo a estar à altura de manifestar a autonomia enquanto Estado”, disse o Presidente da República .
Sissoco Embaló agradeceu a condecoração da medalha Grande Ordem do Infante Dom Henrique que recebeu do Estado Português e considerou o gesto de um reconhecimento do Estado da Guiné-Bissau em geral e do seu povo.
O Presidente Português, Marcelo Rebelo de Sousa, disse que há uma conjugação de fatores particularmente significativa no âmbito da cooperação entre a Guiné é-Bissau e Portugal.
“Vivemos situações complexas em diversos continentes e todas elas de incidência global, assim sendo, é muito importante par além de um relacionamento bilateral, ter aquilo que tem sido a cooperação na diversidade das aproximações do posicionamento específicos de cada um dos países”, disse o Presidente português.
Rebelo de Sousa sublinhou que a cooperação sempre presente entre os dois países, ao longo do tempo, transforma a visita de Umaro Sissoco em um momento especial.
“Esta visita
do Presidente da República da Guiné-Bissau à Portugal tem uma força política
tão grande no momento que estamos a viver, no ano em que se celebra as cinco
décadas da Independência da Guiné-Bissau e num momento em que a nação guineense
se prepara para assumir a presidência da
Comunidade dos Países da Língua Portuguesa (CPLP) e em que terminou, há poucos
meses a sua presidência a frente da Comunidade Económica dos Estados da África
Ocidental (CEDEAO)”, considerou Rebelo de Sousa. ANG/AALS/ÂC//SG
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